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O escapamento escapou

Domingo saí com o maridinho para tomar um sorvete e levamos minha mãe e meu filho.
Quando vínhamos voltando escutamos um barulho na traseira do carro e meu filho falou que era bom parar. Descemos e vimos que o escapamento tinha caído, ficando preso pela ponta, arrastando no asfalto. Provavelmente consequencia das pescarias anteriores, onde passamos por estradinhas bem (mal) conservadas.
O Rodrigo alertou para não colocarmos a mão porque devia estar quente, meu marido pediu uma toalha, entrou embaixo do carro e ficou analisando o estrago por uns bons minutos, depois tentou tirar um parafuso, sem muito êxito, afinal não tinha nenhuma chave, apenas um alicate da caixa de pescaria que carrego no porta-malas.
Imaginei que isso ia demorar um bom tempo, mas era domingo, meu filho e minha mãe estavam com a gente e eu estava tranquila.
Meu filho me pediu água, tomou uns goles, ia passando uma amiga dele que parou pra conversar; vi que ele estava distraído, maridinho não estava resolvendo o caso e então eu pedi pra olhar o estrago.
Deitei embaixo do carro e vi que o silenciador do escapamento estava pendurado em uma borracha, tipo coxinho, presa somente por uma trava. Peguei o alicate e desentortei a trava, tirando a peça solta.
A menina que conversava com o meu filho, ao ver a cena disse, pra ele: “Nossa! Sua mãe é do mal”. - Não, moça, eu sou do Bem. 
Todos riram e fomos pra casa sem escapamento.

No trajeto os dois vinham fazendo graça com o novo som do carro, mas estraguei a festa dizendo que no dia seguinte o “possante” ia pra oficina pra conserto.

O tamborzinho

Quando eu era bem pequena um dos meus sonhos era ganhar um tamborzinho de brinquedo. 
Talvez por influencia das fanfarras dos desfiles cívicos ou quem sabe eu tivesse vocação para ser baterista. Tomara que não tenha sido vocação porque nesse caso seria frustrada na primeira infância.

Naquela época eu esperei pelo objeto de desejo por algum tempo e finalmente, com muito esforço, num belo dia minha mãe me presenteou com o tão sonhado brinquedo.
Minha alegria foi indescritível, tanto quanto passageira, pois à noite meu pai chegou bêbado e como todo apreciador de produtos etílicos resolveu fazer gracinha. Bateu com muita força no pequeno tambor furando o couro que possibilitava o som característico.
Então na minha ingenuidade de criança virei o brinquedo e comecei a tocar na parte de baixo.
Não é que o abençoado repetiu a façanha e furou o outro lado, acabando com a minha brincadeira.

Lembro-me que enquanto meu pai se divertia o meu choro era incontrolável e o tamborzinho quebrado foi jogado num canto onde cada vez que o via lembrava do episódio.

Hoje, depois que cresci, é claro, meus valores mudaram e nem me importo com tamborezinhos, só queria ouvir mais uma vez a risada alegre do meu pai.

Feliz dia dos pais, meu querido, onde você estiver.

Cão fazendo sauna

Cãozinho
Eu havia terminado de fazer o almoço e sobrara um tempinho antes do mais-que-tudo chegar, então resolvi fritar umas batatas. Ele adora batata frita e bife acebolado, simples assim e cheio de colesterol. Sou adepta da comidinha mais light, porém hoje resolvi abrir uma exceção pra agradá-lo. Olhei na geladeira só havia duas batatas já murchas, então saí pra ir ao mercado aqui pertinho para comprar outras mais fresquinhas.
Ao sair no portão escutei o latido de um cãozinho, num tom de choro suplicante. É os animais se comunicam emitindo sons e embora as sílabas pareçam iguais e repetitivas, a tonalidade, a entonação, ritmo e intensidade demonstram situações diferentes de medo, raiva, alegria e outros sentimentos que pensamos só existir em seres humanos.

Eu já disse aqui que animal também é gente, uma frase literalmente errônea, mas que uso para dar ênfase a algumas virtudes deles como sensibilidade, amizade, fidelidade, etc... Qualidades e princípios que alguns humanos deixaram de exercitar.
Prestando um pouco de atenção logo percebi que o pedido de socorro vinha de dentro de um carro estacionado em frente de casa, no sol e com os vidros todos fechados.
Um cãozinho estava trancado dentro daquela lata velha do automóvel, quase torrando no calor abafado, como que assando dentro de um forno...  e nem sinal do dono.
Cheguei mais perto e notei o quanto era lindo o filhotinho, branco e preto, de orelhas enormes e pelo médio, língua de fora e suando muito. Cães transpiram pela língua, ou você não sabia?

Tentei abrir a porta do carro, estava trancada por dentro, chamei o frentista do posto ao lado e ele não sabia quem havia estacionado ali, mas me lembrou da história que assistimos na tv onde um pai esqueceu o filho pequeno no banco de trás do carro e a criança acabou morrendo.
Ele forçou a ventarola (para os mais novos: ventarola é aquele vidrinho pequeno que fica ao lado do vidro da porta dos carros mais antigos) e ela se abriu deixando sair um pouco do ar quente e refrescando um pouco o interior do veículo. O filhote parece ter sorrido abanando o rabinho.
Procuramos pelo dono e nada ainda dele aparecer, fiquei revoltada e tentando conter a indignação, coloquei a mão por dentro do vidro alcançando a maçaneta interna. Consegui abrir a porta, decidida a acabar com o sofrimento do bichinho, peguei uma vasilha, coloquei água e dei pra ele beber. Ele tomou quase tudo, ás pressas. Notei que ele ficou bem, encostei a porta do carro deixando o vidro entreaberto e fui “cuidar” das batatas que até então havia me esquecido.

Depois de algum tempo, lá de casa pude escutar o barulho do carro funcionando, não me contive e saí no portão.
De dentro do carro um casal e três ou quatro crianças me olharam com cara de poucos amigos enquanto o veículo se afastava rangendo a lataria. O cachorrinho com as patas na janela do carro parecia feliz.
Eu disfarcei, dei de ombros e, rindo por dentro, imaginei que se as batatas da minha geladeira não estivessem estragadas nessa hora o cachorrinho estaria morto ou pelo menos muito desidratado.
Alguns contratempos acontecem para dar prosseguimento no ciclo da vida.
Mas que tem muita gente sem noção isso tem.

O mendigo que carrega uma vassoura de bagagem

Ontem cedo quando fui abrir os portões dei de cara com um mendigo dormindo na calçada em frente a minha casa. Notei que ele tinha uma vassoura que estava encostada na grade e mais nenhum pertence. O odor que exalava dele era de revirar o estomago, uma mistura de suor e cachaça potencializados pela falta de banho. A primeira coisa que me veio à mente foi de raiva por ele estar bem em frente o portão, impedindo assim a passagem, depois olhei pra ele e senti pena porque me dei conta que era um ser humano. Tirei o cadeado do portão e fui pra dentro limpar o “esterco” dos gatos e cão, que infelizmente tem um perfume bem menos incomodo do que o do meu irmão.
Quando fui levar o lixo, novamente encontrei “a pessoa”, ele já estava acordado e pra meu espanto varrendo a calçada... A minha calçada.
Ele disse gostar muito de trabalhar e se desculpou várias vezes por estar me incomodando.

Notei uma falta de amor próprio, um sentimento de “não pertença”, de humilhação, que o fazia se desculpar a cada instante e imaginei os insultos que ele já havia escutado na vida. Que triste. Ele não se sentia amado nem por Deus.
Eu disse que eu ia fazer um café e levaria pra ele.
Quando servi o café ele olhou com insistência a correntinha que eu tinha no pescoço e eu, por reflexo, me afastei repentinamente. Ele não percebeu meu medo. Fui pra dentro meio às pressas, mas alguns minutos depois ele me chamou na grade do portão e pediu um real. Eu, mesmo sabendo a finalidade desse dinheiro, dei a moeda a ele, por ver a tremedeira em suas mãos, sintoma frequente de abstinência de álcool. 
Não era o momento de recriminações.

Durante o dia fiquei sabendo que ele era de uma família de pessoas de posses e que havia sido levado pra casa por algumas pessoas caridosas, porem em pouco tempo voltou, trazendo uma mala daquelas com rodinhas e algum dinheiro. Bens que não duraram muito tempo.
Fiquei imaginando o que leva um ser humano a preferir viver na rua a ter uma vida mais digna. A conclusão que cheguei é o que tinha sentido num primeiro momento, a falta de amor próprio. Talvez traumas e complexos... A falta de sentir-se amado principalmente por Deus.

O dia correu normalmente e a noite, ao sair o encontrei dormindo numa rua paralela à minha.
O abençoei em silencio, mas, como qualquer pessoa “normal”, não fiz nada que pudesse mudar a vida daquele homem.

To dodói

Muita tosse, dor de garganta e alergia. Dizem ser bronquite, mas eu acredito que seja aquela VONTADE DE GRITAR QUE FICOU PRESA NA GARGANTA.
Graças à Deus os amigos que me amam já sugeriram alguns remédios. Dizem que caroço de abacate é muito bom e a receita é simples, não é necessário nem fazer o chá ou xarope, basta engolir um caroço dos grandes... inteiro.
Outra receita que me sugeriram eu tenho todos os ingredientes aqui mesmo: " - Engole um gato e puxa pelo rabo". Mas essa receita eu fiquei em dúvida porque a garganta já está arranhando. Em todo caso...
Agradeço de coração as pessoas queridas que se preocupam com o meu bem estar; nem preciso de inimigos, hehehe.

Açúcar não é remédio, é comida de barata

Agora minha mãe inventou que precisa levar açúcar pro quarto na hora de dormir.
Ela diz que é remédio controlado e não pode ficar sem ele.
Tá bom, então, né? Ela não é diabética, pelo contrário, às vezes tem até hipoglicemia, por isso não encontrei nenhum motivo pra contrariá-la. Exceto a cogitação de povoar o quarto de baratas.

Acredito que o Alzheimer está me afetando também, não pelo esquecimento, mas devido a tanto estresse (sintoma normal em cuidadores de doentes), esta noite acabei sonhando com baratas. Era só o que faltava.

O que será que Noé tinha na cabeça quando não matou aquelas duas baratas que entraram na arca?

Mas além de um inseto nojento e asqueroso, o que é uma barata?

Diz a Wikipédia que se trata de um inseto ortóptero, isto é, de asas retas, 20 vezes mais resistentes à radiação do que o homem e que atualmente já somam cerca de 5.000 espécies no mundo. Existentes há mais de 300 milhões de anos, as baratas já somam cerca de 5.000 espécies no mundo. O corpo das baratas tem formato ovular e deprimido, de aproximadamente 10cm. 
Aqui a palavra deprimido quer dizer achatado e não um sintoma psicológico que a impulsiona a comer açúcar. O que não me tira a impressão que ela é compulsiva obsessiva - barata come de tudo. 
Além de ser um ser um bicho do mal. Quem é o outro ser criado por Deus que vive por semanas sem a cabeça? 
Elas também não se encaixam em nenhum outro ramo da escala evolutiva.

Dizem as más línguas que ela foi criada especialmente para testar a masculinidade dos homens, ou que mulheres se beneficiam da sua presença para ganhar um pouco de atenção e de proteção dos seus QMs. 
Sei lá o quanto isso tem de verdade, o que sei é que elas tocam o terror, onde quer que apareçam e com certeza eu não quero nem umazinha delas no quarto da minha mãe.

Para que elas nem apareçam por lá, eu já fiz a receita do ácido bórico que se encontra no blog Receitas Caseiras.

Espero com isso ter resolvido o problema, mas se não tiver êxito ainda tenho a melhor opção desde os tempo mais remotos, uma boa chinelada.  

Vai um crepe aí?

Não é novidade entre as cobaias provadoras de especiarias amigas que frequentam minha casa que, em culinária, minha nota não passa de 7,5, ou seja, o básico pra não deixar o mais-que-tudo morrer de fome ou se entupir de sanduiches com Coca-Cola.
Mesmo consciente de que meu DNA carece do gene da culinária, resolvi me aventurar no campo específico dos crepes, conhecidos popularmente como “panquecas”.
Como não poderia faltar a receita por escrito (“Eita, ela precisa de receita pra fazer panqueca, kkkkk”), retirei do fundo do baú aquele caderninho da mama que há tempos não era requisitado.
Inacreditável! Encontrei uma receita de panqueca.
Não entendo minha própria admiração, eu deveria esperar que no caderninho de receitas da mamãe descendente de italianos haveria toda espécie de comidinhas que levem muita farinha e ovos.
Mãos à obra, ingredientes separados, depois misturados, batidos no liquidificador... Até aí melzinho na chupeta... Chegou a hora de fritar, ai meu Deus!
Você acha que frigideira antiaderente não gruda? A minha além de grudar, queima e derrama.
Na hora de virar o crepe fui cautelosa, nem tentei jogar pra cima pra não sujar o teto, retirei cuidadosameeeeeente com aquele utensílio doméstico que parece uma pazinha cheia de furos. Que legal, achei uma utilidade pro negocinho que comprei há algum tempo numa loja de 1,99. A gente sempre compra coisas sem utilidade, dessa vez acertei na compra.

Utensílio doméstico que parece uma pazinha.
Os primeiros crepes viraram mexido de ovo queimado, um horror, e foram parar na vasilha de comida do José Francisco (meu gato amarelo), que cheirou, cheirou e tentou enterrar, rsrrs.
Sou adepta do pensamento que a prática leva à perfeição e não desisti, embora meu gato tenha feito tudo pra que isso acontecesse.
Quando já estava pegando prática acabou a massa. :(
Enfim, como dizia minha avó: -“No frigir dos ovos” acabaram sobrando alguns crepes comestíveis, bonitos e gostosos para o almoço.
Se você quiser se arriscar, aqui vai a receitinha da massa... O recheio e molho é por sua conta (risos):
Panquecas saborosas da mãe da Lilica
1 xícara (chá) de água
1 tablete de caldo Knorr (sabor galinha)
3 ovos
1 xícara (chá) de farinha de trigo
Modo de fazer:
Bater tudo no liquidificador e fritar aos pouquinhos em frigideira untada com óleo.

Enrolar as panquecas colocando o recheio de sua preferência e o molho por cima.
Pronto, agora é só servir.

O escorpião e a gatinha


Cada dia eu amo mais os gatos. 
Hoje minha gatinha encontrou e matou um escorpião que estava dentro de casa. 
Bom, ainda não tenho certeza se ele não morreu de susto com os meus gritos... 
Mas depois disso ele levou tanta chinelada que deve ter morrido de novo umas sete vezes... 
Dizem que gatos tem 7 vidas, vai que escorpião também tem, rsrsrs.

Ps: Comentário do facebook:
Kuriano que ficou claro para mim é que gatos têm sete vidas e escorpiões têm sete mortes? kkkk

Flexibilizando valores

O mundo gira e eu fico maravilhada com as voltas que o mundo dá.
Na minha ignorância muitas vezes eu critiquei colegas que cantavam músicas gospel na igreja católica.
O Pe. Zezinho e alguns outros padres já cantavam algumas composições de autores de outras denominações religiosas e eu já sabia que o "Glória, Glória Aleluia" é uma composição clássica gospel americana... Mas não me caía a ficha.
Um dia, como coordenadora da Pascom, eu disse para um colega que sua música era bonita, mas não era "legal" cantar na missa porque não era litúrgica e era de "crente".  
Católica bitolada que eu era, só depois de muita dor é que caiu a ficha.
A ficha, não, me caiu o teto da igreja na cabeça.
O resto vocês já sabem, aprendi que fanatismo e radicalismo nunca levou ninguém para o céu.
Aprendi que espiritualidade é diferente de religião.
Aprendi que preconceito vai contra o mandamento de amar o próximo como a si mesmo.

Lógico que existem evangélicos que usam a igreja para comércio, como existem católicos que cobram absurdos por um show. Também vemos escândalos nos círculos religiosos e muito mais nos católicos porque nos outros "abafam os casos". E assim por diante, encontramos erros e acertos, pois as igrejas são feitas de homens santos e pecadores.
Sempre vamos encontrar joio no meio do trigo, porém quem vai separar esse joio não sou eu nem é você e sim o Dono da plantação.
O importante para nós que somos leigos é levar Jesus, independente do lugar onde estejamos, colocando o resultado final nas mãos do Espírito Santo.
Simples assim.
Boa evangelização.

Coisas do meu filho

Conversando com meu filho sobre religião eu disse que quando vou a um determinado lugar, e citei o nome, eu posso estar bem arrumada ou não e eles me tratam bem.
Ele me disse: "Essas pessoas são receptivas".
Então eu disse que quando eu vou a outro lugar, e citei o nome, eles também me tratam bem.
Então ele respondeu: "Eles são falsos".
Vai entender!

Coisas do meu filho II

- Alô, meu filho, ja tá podendo falar?
"-Pô, mãe, eu operei do rim e não das amídalas."

Eu mereço!

Minha mãe é uma bênção

Minha mãe é uma bênção, viu minha correria e veio lavar a louça pra mim. 
Quase chorei quando vi todos os ossinhos de costela que sobraram no prato bem lavadinhos, branquinhos e sequinhos. 
Agradeci com um abraço, afinal ninguém lava osso tão bem.

Bons tempos.

Sempre acordo com ideias originais e grandes intenções de mudar o mundo, mas hoje quando abri os olhos me vi... (não, não tenho espelho no quarto, o feng shui jura que espelhos prejudicam o sono, to falando em sentido figurado), me vi... (leia-se, me senti) um pouco saudosista, então vou partilhar com vocês...

Quando eu tinha uns 16 anos o que mais me agradava nos feriados prolongados era viajar, mas naquela época minha sombra havia me abandonado e minha mãe tomado o seu lugar, então o máximo que eu conseguia de distância do lar-doce-lar era passear na fazenda dos Mônaco, no pantanal. Mais longe na concepção da minha mãe “não convinha”. E para ela até hoje “não convém” quer dizer “nem pensar“.

E lá ia, a Miqui e eu, acompanhadas de mais alguns amigos e um sorriso de felicidade que não saia da cara. Lógico, imagina dois ou três dias de total liberdade longe da mamy e do papy.  Yupiiiii!


Foto meramente ilustrativa. Nós viajávamos "dentro" do trem.
A viagem na realidade era mais um tormento do que um prazer, coisa que não percebíamos na época devido à euforia da juventude, e consistia em esperar o trem, passar umas boas horas sentadas num vagão de 2ª classe (adolescente nunca tinha dinheiro), cercados de pessoas de características próprias bem originais, alguns levavam consigo mantimentos, compras que vieram fazer na cidade, etc., e na volta traziam porcos, galinhas, papagaios, periquitos e tudo que se podia ou não imaginar. 
A alegria da convivência nesse trajeto era tanta que passávamos a maior parte do tempo no vagão restaurante ou então andando de um lado para o outro observando se haveria no meio de tanta gente incomum algum “colírio” para os nossos olhos. Vez ou outra encontrávamos um exemplar do sexo oposto que sempre acabava dando disputa para saber para quem ele olharia mais, porém como a viagem era curta não chegava a causar grandes estragos.
Isso tudo eu relato com a visão que tenho hoje porque quando somos jovens tudo é diversão e as dificuldades se tornam motivo de riso. E riso, cantorias e bagunça não faltava, tanto que até hoje, mesmo com a vida tentando me dar rasteiras, ainda conservo alguns traços daquele comportamento. Resumindo, a gente era feliz e não sabia.
Saíamos daqui, quando o trem estava no horário, coisa rara, à uma hora da tarde e chegávamos na estação/destino com o por do sol. Não era o fim da viagem, ainda tínhamos que fazer uma caminhada até a sede da fazenda.
Quando dava pra avisar com antecedência, os peões levavam alguns cavalos ou um trator para nos buscar, mas era difícil a comunicação, então o lance era andar no meio do pasto e rezar pra que a lua clareasse o caminho.
Agora fico imaginando... Porque será que a gente não levava uma lanterna? Ou uma arma para o caso de aparecer uma onça não muito amistosa... Ah, isso nem passava pela cabeça.

Em um desses feriados, por causa do pantanal estar em época de seca trocamos a viagem de trem por uma agradável aventura na carroceria de uma caminhonete C10.
Naquele tempo a gente podia sim andar na carroceria dos veículos sem os cuidados inúteis que nos impõem hoje em dia. Também era comum andar de bicicleta sem capacete...
Miqui andando de bike na estrada.
E não usávamos joelheiras para descer as ladeiras de patins ou qualquer outra proteção para pilotar carrinhos de rolimã. 

Não sei como sobrevivemos a tanto “perigo”.

Mas voltando ao passeio, neste dia, espremidas entre caixas e tambores de óleo estávamos completamente felizes. O sol das 2 da tarde em pleno verão sul mato grossense queimava nossos rostos, mas o vento nos refrescava a pele e só notamos as queimaduras já na fazenda, quando uma olhou pra outra com cara de “ai meu Deus, você virou camarão”.
Acha que esquecemos o filtro solar? Que nada, o máximo que usávamos para tomar sol era óleo de soja com beterraba e coca-cola e uma mangueira de água pra esfriar o corpo, no fundo do quintal, onde o muro alto nunca foi empecilho para o deleite dos moleques da vizinhança, que se contentavam em nos apreciar dentro de um maiô que cobria muito mais que as roupas de baladas que nossas filhas usam hoje em dia.
Mas nesse dia não tínhamos passado nosso “bronzeador”. Que fazer? A mãe da Miqui mandou que a gente usasse Maisena dizendo que ia refrescar a pele. Uhm Hum, ôôô!
O resultado foi três dias de ardência na pele onde nem abraço era bem vindo.
Mas o pior ainda estava por acontecer...
A pele começou a se soltar aos poucos, ficando metade bronzeada e metade cor de lagartixa de parede.

Imagina uma adolescente que morre de vergonha de uma simples espinha no rosto ter que voltar pra escola com a cara inteira parecendo uma cobra descascada.

Tempos bons aqueles!

Parto com música

Era uma manhã fria, no finalzinho do mês de abril de 1989 e eu estava no hospital para ter o meu filho, tentando me acalmar da melhor maneira, lembrando as palavras da médica, “- Pensa que você vai para o hospital não porque está doente, mas pra buscar o seu nenê”.
Esse pensamento me confortava e toda a tensão da operação se dissipou quando, ao entrar na sala, vi na parede em frente um quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Eu havia frequentado a novena e feito o Ofício da Imaculada todas as noites. Então esse encontro foi muito agradável e me confortou o coração. 
Mesmo eu estando mais calma, meu médico usou um método interessante para que eu relaxasse, disse que ele só trabalhava cantando e que eu podia escolher uma música. 
Eu pedi London, London.
London, London é uma música do Caetano Veloso, regravada pelo Paulo Ricardo do RPM que fez um sucesso devastador na época. Em inglês.
A cara que meu médico fez foi hilária, franziu a sobrancelha mais ou menos assim:  ¬¬
Então eu mudei de ideia na hora: “Tá bom, pode cantar “Detalhes”.
E o Rodrigo nasceu com direito à trilha sonora.

Cadê o neurologista?


Hoje um fato que envolve a saúde da minha mãe me tirou do serio.
Ligaram-me da secretaria de saúde dizendo que a consulta dela com o neurologista foi cancelada porque ele foi cortado do quadro de médicos do hospital.
Eu não estou aborrecida pela questão de pagar ou não uma consulta porque graças a Deus minha mãe tem plano de saúde, mas o difícil é que ela não aguenta ficar viajando pra Campo Grande para se tratar e aqui na nossa cidade não tem outro médico neurologista.
Pois é, nós temos que aceitar as mudanças.
Tenho vontade de mudar também... De cidade.


PS: Depois de alguns dias que postei esse comentário no Facebook me ligaram remarcando a consulta. O médico foi readmitido. 

Desapego


Há algum tempo atrás eu pensava ter perdido tanta coisa, pessoas, momentos...
Talvez essa ideia tenha me deixado egoísta por um lado e cuidadosa de outro.
Egoísta por me isolar demais e cuidadosa por tentar proteger um pouquinho do restava.

Mas depois de muito lamentar pude perceber que as pessoas realmente importantes continuam comigo e os momentos estão aí para serem vividos.

Aqueles que lamentei por perder ou que temia perder, os quais eu nunca me imaginei viver sem, se foram e eu continuo vivendo da mesma maneira.
Aqueles que foram importantíssimos em outro contexto, agora já não fazem falta.
Fizeram o papel que deviam ter feito, preencheram espaços e acrescentaram algum ensinamento, ajudaram e foram ajudados e depois na hora certa se foram.

Talvez eu deva entender certos propósitos antes de fazer um drama, afinal pra que tentar segurar o que não é mais necessário?

Estou deixando partir o que não me pertence mais. Deixando seguir o que não poderá voltar.
O que foi não dá mais, é passado.
E o futuro está esperando pra ser vivido com qualidade e competência.

Afinal eu não tenho do que reclamar, tenho tudo o que preciso, não tudo o que gostaria de ter, mas tudo o que preciso.

Estou aprendendo a viver com e sem, e isso me prepara para o que ainda pode vir por aí.


Bons tempos

Sempre acordo com ideias originais e grandes intenções de mudar o mundo, mas hoje quando abri os olhos me vi... (não, não tenho espelho no quarto, o feng shui jura que espelhos prejudicam o sono, to falando em sentido figurado), me vi... (leia-se, me senti) um pouco saudosista, então vou partilhar com vocês...

Quando eu tinha uns 16 anos o que mais me agradava nos feriados prolongados era viajar, mas naquela época minha sombra havia me abandonado e minha mãe tomado o seu lugar, então o máximo que eu conseguia de distância do lar-doce-lar era passear na fazenda dos Mônaco, no pantanal. Mais longe na concepção da minha mãe “não convinha”. E para ela até hoje “não convém” quer dizer “nem pensar“.

E lá ia, a Miqui e eu, acompanhadas de mais alguns amigos e um sorriso de felicidade que não saia da cara. Lógico, imagina dois ou três dias de total liberdade longe da mamy e do papy.  Yupiiiii!


Foto meramente ilustrativa. Nós viajávamos "dentro" do trem.
A viagem na realidade era mais um tormento do que um prazer, coisa que não percebíamos na época devido à euforia da juventude, e consistia em esperar o trem, passar umas boas horas sentadas num vagão de 2ª classe (adolescente nunca tinha dinheiro), cercados de pessoas de características próprias bem originais, alguns levavam consigo mantimentos, compras que vieram fazer na cidade, etc., e na volta traziam porcos, galinhas, papagaios, periquitos e tudo que se podia ou não imaginar. 
A alegria da convivência nesse trajeto era tanta que passávamos a maior parte do tempo no vagão restaurante ou então andando de um lado para o outro observando se haveria no meio de tanta gente incomum algum “colírio” para os nossos olhos. Vez ou outra encontrávamos um exemplar do sexo oposto que sempre acabava dando disputa para saber para quem ele olharia mais, porém como a viagem era curta não chegava a causar grandes estragos.
Isso tudo eu relato com a visão que tenho hoje porque quando somos jovens tudo é diversão e as dificuldades se tornam motivo de riso. E riso, cantorias e bagunça não faltava, tanto que até hoje, mesmo com a vida tentando me dar rasteiras, ainda conservo alguns traços daquele comportamento. Resumindo, a gente era feliz e não sabia.
Saíamos daqui, quando o trem estava no horário, coisa rara, à uma hora da tarde e chegávamos na estação/destino com o por do sol. Não era o fim da viagem, ainda tínhamos que fazer uma caminhada até a sede da fazenda.
Quando dava pra avisar com antecedência, os peões levavam alguns cavalos ou um trator para nos buscar, mas era difícil a comunicação, então o lance era andar no meio do pasto e rezar pra que a lua clareasse o caminho.
Agora fico imaginando... Porque será que a gente não levava uma lanterna? Ou uma arma para o caso de aparecer uma onça não muito amistosa... Ah, isso nem passava pela cabeça.

Em um desses feriados, por causa do pantanal estar em época de seca trocamos a viagem de trem por uma agradável aventura na carroceria de uma caminhonete C10.
Naquele tempo a gente podia sim andar na carroceria dos veículos sem os cuidados inúteis que nos impõem hoje em dia. Também era comum andar de bicicleta sem capacete...
Miqui andando de bike na estrada.
E não usávamos joelheiras para descer as ladeiras de patins ou qualquer outra proteção para pilotar carrinhos de rolimã. 

Não sei como sobrevivemos a tanto “perigo”.

Mas voltando ao passeio, neste dia, espremidas entre caixas e tambores de óleo estávamos completamente felizes. O sol das 2 da tarde em pleno verão sul mato grossense queimava nossos rostos, mas o vento nos refrescava a pele e só notamos as queimaduras já na fazenda, quando uma olhou pra outra com cara de “ai meu Deus, você virou camarão”.
Acha que esquecemos o filtro solar? Que nada, o máximo que usávamos para tomar sol era óleo de soja com beterraba e coca-cola e uma mangueira de água pra esfriar o corpo, no fundo do quintal, onde o muro alto nunca foi empecilho para o deleite dos moleques da vizinhança, que se contentavam em nos apreciar dentro de um maiô que cobria muito mais que as roupas de baladas que nossas filhas usam hoje em dia.
Mas nesse dia não tínhamos passado nosso “bronzeador”. Que fazer? A mãe da Miqui mandou que a gente usasse Maisena dizendo que ia refrescar a pele. Uhm Hum, ôôô!
O resultado foi três dias de ardência na pele onde nem abraço era bem vindo.
Mas o pior ainda estava por acontecer...
A pele começou a se soltar aos poucos, ficando metade bronzeada e metade cor de lagartixa de parede.

Imagina uma adolescente que morre de vergonha de uma simples espinha no rosto ter que voltar pra escola com a cara inteira parecendo uma cobra descascada.

Tempos bons aqueles!

Tia, o que é orgasmo?

Em plena Fecir, a filha de uma amiga, sem nenhuma preliminar, me pergunta: “Tia, o que é orgasmo?”.
Não, não era a música que vinha do palco, não era alucinação, ela estava mesmo ali, passeando de mãos dadas comigo com a carinha mais inocente do mundo. 
Resisti à vontade de responder “Vai perguntar pra sua mãe” e tentando ficar calma e disfarçar o rosto vermelho perguntei de volta “Onde você escutou isso, princesa?”.
“Na televisão”, respondeu ela, alheia ao meu constrangimento.
Crianças na primeira infância, às vezes, nos colocam em cada situação inusitada que dá vontade de enfiar a cabeça no primeiro buraco de asfalto que encontrar, mas vamos lá, não posso decepcionar e nem traumatizar a garota. 
Fiz cara de foca displicente e respondi: “É quando alguém explode de alegria”.
Foi o que eu achei mais adequado no momento e graças a Allah ela se deu por satisfeita e simplesmente concluiu: “Ah, sei, quenem quando o tio te deu aquele celular novo, né?”.
Pois é!

Oração da manhã

Estou adquirindo o costume de ir à igreja cedinho para a oração da manhã.
Hoje chegando lá encontrei as portas fechadas, então me lembrei do profeta Isaias: "Buscai ao Senhor enquanto se pode encontrar, invocai-o enquanto está perto." (Is. 55:6).
Fiquei pensativa, imaginando se não demorei demais pra tomar a atitude de sair do comodismo para ir ao encontro de outras pessoas para falar de Deus e ouvir o que Deus tem para me falar através delas. Esse pensamento durou apenas alguns segundos porque na carta de Paulo aos Romanos ele diz que “Todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8,28).
Todas as coisas quer dizer "todas as coisas" então acredito que hoje Ele tem outros planos para mim, diferente dos meus.
Parece que a oração da manhã será conforme Mateus 6,6: "... quando orares, entra no teu aposento e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê secretamente, te recompensará”.
Voltando pra casa eu encontrei minha mãe com tontura precisando de mim, vi que ela não tinha tomado os remédios ontem à noite e estava fraquinha, nem tinha tomado o café da manhã; ela sempre se esquece de se alimentar. Então cuidei dela, invertendo a ordem das atividades, colocando em primeiro lugar a ação e deixando pra depois o orar, (orar + ação = oração).
Um amigo já dizia que “A ordem dos tratores não altera o viaduto”, plagiando a regra matemática onde ao multiplicar dois números naturais, a ordem dos fatores não altera o produto, ou seja, multiplicando o primeiro elemento pelo segundo elemento teremos o mesmo resultado que multiplicando o segundo elemento pelo primeiro elemento.
Não sei se com Deus essa regra está valendo, mas Deus às vezes toma atitudes até desencontradas a nosso ver, em favor da pessoa humana, como nos mostra várias passagens da vida de Jesus, então vou acreditar que estou fazendo a coisa da maneira certa.
Terminando de resolver as urgências familiares vim escrever esta postagem (sendo interrompida mais algumas vezes pelo Mais-que-tudo-abaixo-de-Deus, para ajuda-lo com a criação de uma web rádio para a igreja) e notei que ao pesquisar para colocar as citações bíblicas no post e ao separar as músicas religiosas para a web rádio eu acabei fazendo a oração da manhã, não do jeito que eu planejei, mas de acordo com a vontade de Deus. (Escrito em 22/11/2012).

A saga de uma dona de casa

“- Muié, cheguei. O que você fez hoje?” 
A pergunta do ‘maisquetudo’ é simples e direta e eu respondo com a mesma simplicidade e sem rodeios: - Cuidei da casa, amor.
Ele: - Mas você não disse que ia trabalhar?
(Muita calma nessa hora)
Senta aqui ao meu lado no sofá e eu explico: - Levantei cedinho, antes de você, preparei o café e coloquei a mesa, então você levantou e tomamos o café juntos. Assim que você saiu eu retirei a louça da mesa, lavei o que estava sujo e guardei o que sobrou na geladeira, aproveitei e tirei a carne do feezer pra descongelar. Sequei e guardei na louça do café e dei comida e água para os gatos.
Ia para o quarto arrumar as camas, mas no caminho me deparei com inúmeros objetos, roupas e sapatos, esparramados pela casa, fui apanhando um por um e colocando nos seus devidos lugares; a roupa suja na máquina (somente a branca, porque as coloridas devem ser lavadas separadamente), coloquei sabão e liguei o tão amado utensílio doméstico. Agora sim, no quarto, organizei tudo, trocando fronhas e lençóis e comecei a limpar a casa. Lembrando que limpar casa consiste em varrer o chão, passar um pano úmido, tirar teias de aranha e o pó dos móveis e por fim encerar o piso. Isso tudo erguendo os moveis mais leves como cadeiras e pufs e arrastando os mais pesados para que possa limpar embaixo.
Fiz algumas pausas, não para descansar, mas para atender pessoas chamando no portão ou pequenas atenções para o filho.
Celular tocando, atendi, resolvi o problema e desliguei logo.
Às 10h, mesmo um pouco atrasada para fazer o almoço tomei um banho rápido e aproveitei para lavar o banheiro. Em seguida fui para a cozinha, preparei a carne, algumas verduras e legumes, arroz e feijão e num vapt-vupt estava pronto o almoço. Bom não foi tão rápido assim, tive que cortar cebolas e "descascar alho" (cuidado, leia pausadamente), lavar e picar os legumes, mas são detalhes pequenos que não tomam nadica de tempo da gente.
Então você chegou e almoçamos. Um momento em que pude sentar um pouco e conversar com você sobre coisas agradáveis (ou não).
Enquanto você assistia as notícias na TV eu lavei a louça do almoço e estendi no varal a roupa lavada, ação que foi interrompida por você por três vezes, me chamando para comentar sobre o jogo do Corinthians. Se existe um programa exclusivo onde fala de jogos porque tem que repetir tudo no noticiário? Mas tá bom, continuando...
Liguei o computador, chequei os e-mails e adiantei algumas publicações no blog.
Você saiu e eu fui passar a roupa que havia lavado no dia anterior.
Não terminei de passar tudo, tive que deixar pra depois, pois precisava sair para fazer umas compras no mercado e pagar as contas de água, luz, etc.
Quando voltei o sol estava ameno, fui limpar o quintal e molhar as plantas. Recolhi as roupas secas do varal e guardei as que já estavam passadas e na correria haviam ficado esquecidas na cadeira. Aproveitei para arrumar algumas gavetas... Não entendo como sempre estão bagunçadas...
Enfim, tomei um banho e me ajeitei um pouquinho para te esperar, ainda animada em servir o jantar e pronta para um bom bate-papo com direito a beijinhos, sentados juntinhos no sofá, afinal hoje o dia foi tranquilo, sem grandes preocupações, sem cólicas ou enxaquecas. Uma bênção!
Foi quando você chegou estressado porque trabalhou durante horas a fio sentado na frente de um computador, tendo que ouvir musica e atender pedidos musicais de ouvintes apaixonadas. Um trabalho muito cansativo e eu entendo perfeitamente porque sei que você é um radialista muito ocupado.
Diante disso eu gostaria de te dar um beijinho de boa noite antes de dormir, porém ainda tenho que fechar toda a casa, guardar algumas coisas que estão lá fora, colocar água e comida na vasilha dos gatos, acertar o despertador e fazer minhas orações para agradecer a Deus por ter casa, comida, roupas e pessoas muito amadas ao meu lado.

Gostou? Ainda não acabou...

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