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O cãozinho fazendo sauna

Eu havia terminado de fazer o almoço e sobrara um tempinho antes do mais-que-tudo chegar, então resolvi fritar umas batatas. Ele adora batata frita e bife acebolado, simples assim e cheio de colesterol. Sou adepta da comidinha mais light, porém hoje resolvi abrir uma exceção pra agradá-lo. Olhei na geladeira só havia duas batatas já murchas, então saí pra ir ao mercado aqui pertinho para comprar outras mais fresquinhas.
Ao sair no portão escutei o latido de um cãozinho, num tom de choro suplicante. É os animais se comunicam emitindo sons e embora as sílabas pareçam iguais e repetitivas, a tonalidade, a entonação, ritmo e intensidade demonstram situações diferentes de medo, raiva, alegria e outros sentimentos que pensamos só existir em seres humanos.
Eu já disse aqui que animal também é gente, uma frase literalmente errônea, mas que uso para dar ênfase a algumas virtudes deles como sensibilidade, amizade, fidelidade, etc... Qualidades e princípios que alguns humanos deixaram de exercitar.
Prestando um pouco de atenção logo percebi que o pedido de socorro vinha de dentro de um carro estacionado em frente de casa, no sol e com os vidros todos fechados.
Um cãozinho estava trancado dentro daquela lata velha do automóvel desgastado pelo tempo, quase torrando no calor abafado, como que assando dentro de um forno...  e nem sinal do dono.
Cheguei mais perto e notei o quanto era lindo o filhotinho, branco e preto, de orelhas enormes e pelo médio, língua de fora e suando muito. Cães transpiram pela língua, ou você não sabia?
Tentei abrir a porta do carro, estava trancada por dentro, chamei o frentista do posto ao lado e ele não sabia quem havia estacionado ali, mas me lembrou da história que assistimos na tv onde um pai esqueceu o filho pequeno no banco de trás do carro e a criança acabou morrendo.
Ele forçou a ventarola (para os mais novos: ventarola é aquele vidrinho pequeno que fica ao lado do vidro da porta dos carros mais antigos) e ela se abriu deixando sair um pouco do ar quente e refrescando um pouco o interior do veículo. O filhote parece ter sorrido abanando o rabinho.
Procuramos pelo dono e nada ainda dele aparecer, fiquei revoltada e tentando conter a indignação, coloquei a mão por dentro do vidro alcançando a maçaneta interna. Consegui abrir a porta, decidida a acabar com o sofrimento do bichinho, peguei uma vasilha, coloquei água e dei pra ele beber. Ele tomou quase tudo, ás pressas. Notei que ele ficou bem, encostei a porta do carro deixando o vidro entreaberto e fui “cuidar” das batatas que até então havia me esquecido.
Depois de algum tempo, lá de casa pude escutar o barulho do carro funcionando, não me contive e saí no portão.
De dentro do carro um casal e três ou quatro crianças me olharam com cara de poucos amigos enquanto o veículo se afastava rangendo a lataria. O cachorrinho com as patas na janela do carro parecia feliz.
Eu disfarcei, dei de ombros e, rindo por dentro, imaginei que se as batatas da minha geladeira não estivessem estragadas nessa hora o cachorrinho estaria morto ou pelo menos muito desidratado.
Alguns contratempos acontecem para dar prosseguimento no ciclo da vida.
Mas que tem muita gente sem noção isso tem.

Um mouse diferente


Quatro horas da manhã e acordo num sobressalto com um barulho de dentes rangendo. 
Penso: será que o mais-que-tudo está sonhando que foi num churrasco? Olho pro lado e o bonitinho dormindo como um anjo. 
Quando de repente me deparo com, imaginem só... as hélices do ventilador girando. Não, não estou louca, a admiração vem por ele não estar conectado na tomada. 
Seria uma noite de terror, com direito a fantasmas e objetos inanimados tomando vida simplesmente para me assustar?
Firmo os olhos e percebo um ser vivo querendo se livrar das grades do ventilador. Ele entrou não sei como e tentava sair, mas ele também não sabia de que jeito.
Quando me caiu a ficha (essa frase “cair a ficha” é bem antiga, do tempo em que telefone se chamava orelhão e ficava fixo nas ruas e não dentro da bolsa. Ah, ainda existe? Tá mas ninguém usa)... continuando, quando entendi que aquele vulto se mexendo era um animal roedor da família dos murídeos, pertencente ao gênero Rattus e encontrado em toda parte do mundo , menos na minha casa, eu dei um grito estridente que imagino ter acordado a vizinhança num raio de uns dois quarteirões.
Meu marido deu um pulo e eu gritei que tinha um rato enooooorme dentro do ventilador. 
Detalhe, ele estava ao meu lado e o grito fez com que ele apertasse os olhos num gesto de incômodo sonoro, porém ele tentou me acalmar dizendo gentilmente “cala a boca” e numa fração de segundos pegou alguma coisa, que não vi no momento que era um chinelo e arremessou contra o ventilador.
Será que ele achou que ia matar o rato com uma chinelada? Alow ow, não é barata, é rato. Tudo bem, ele fez o que pode e o rato conseguiu se livrar da prisão, saiu meio zonzo, mancando de uma das patinhas e se escondeu no outro quarto.
Meu marido fez menção de ir atrás e eu gritei de novo: -“Não vai matar o bichinho!”
Ele (o Edenilson, não o rato) me olhou com cara de quem não estava entendendo nada e eu expliquei: “Rato também é um ser humano (ô ow). Tá, tá bom, não é, mas esse aí é tão bonitinho, deixa ele comigo”.
Imagina se eu vou permitir que alguém mate um animal na minha frente!
Fui lá fora e peguei um pano de chão na intenção de capturar o ratinho fofinho e levá-lo pra longe dali. Quando voltei a Mirna, minha gata caçula estava fazendo as honras da casa, dando as boas vindas ao ratinho assustado e tonto da chinelada. Ela estava adorando brincar com o novo amiguinho que, nessa altura dos acontecimentos, se encontrava preso em alguns fios deixados no chão pelo meu marido ou filho.
Me enchi de coragem e com o pano enrolado nas mãos peguei o rato, para levá-lo para fora de casa.
Meu marido ainda ameaçou, “se não matar ele vai voltar”.
Fingi não ouvir, virei as costas e saí pelas ruas para levá-lo o mais longe possível e deixá-lo perto de um bueiro. Dizem que ratos vivem em bueiros, quem sabe ele encontra algum conhecido e resolve morar por lá.
Ao voltar pra casa encontrei meu marido com jeito de bravo por ter sido acordado numa situação tão inusitada e minha gata com carinha de decepcionada por perder o “brinquedo”.
Dei um sorriso de quem não tem nada com isso e fui fazer um café... instantâneo que o convencional eu vou tomar quando amanhecer o dia, na casa da mamy. 
(Escrito por Eliane em 21 de Setembro de 2011)

Sai da toca, você não é coelho

Estou com problemas com meu gato José Francisco. 
José Francisco
Depois de levar algumas surras do “irmão” mais velho, Mouse, que é um gato, ciumento, possessivo, autoritário,  enfim, cheio de personalidade como qualquer espécie machista, o José resolveu se refugiar no quarto do meu filho. Lá ele passa o dia e a noite, come, dorme e só sai pra fazer xixi no ralinho do banheiro.
Gatos não foram criados para ficar dentro de casa o tempo todo e então dia desses saí com a frase: “-José vai lá pra fora tomar um solzinho, você está muito amarelinho”.
Meu filho ouvindo isso, de longe gritou: - "Sei não, mãe, mas acho que ele já nasceu amarelo."
Eu mereço!

Mouse, o dono do pedaço!
Em tempo: Pra não dizer que só mencionei a personalidade negativa do Mouse quero me redimir: ele também tem o seu lado bom, é carinhoso e sensível, fica perto de mim quando pressente que não estou bem ou quando algo parece querer me ameaçar. É muito companheiro e inteligente a ponto de entender o que eu falo. É quase um ser humano. Talvez isso explique o ciúme que tem de mim.

Mãe é mãe

Fotógrafo registra cenas de uma leoa resgatando o filhote à beira de um precipício


Outros membros até observam, mas param diante do grande risco 




O filhoteesgotado, começa a escorregar quando a mãe o segura com a boca e começa outra difícil tarefa de retornar ao topo do barranco



São e salvo, a leoa, vitoriosa, acaricia o filhote que acaba de salvar.


Estas fotos foram obtidas pelo fotógrafo Jean-François Largot, em Masai Mara, Quênia, na reserva de caça.


O cãozinho

Eu havia terminado de fazer o almoço e sobrara um tempinho antes do mais-que-tudo chegar, então resolvi fritar umas batatas. Ele adora batata frita e bife acebolado, simples assim e cheio de colesterol. Sou adepta da comidinha mais light, porém hoje resolvi abrir uma exceção pra agradá-lo. Olhei na geladeira só havia duas batatas já murchas, então saí pra ir ao mercado aqui pertinho para comprar outras mais fresquinhas.
Ao sair no portão escutei o latido de um cãozinho, num tom de choro suplicante. É os animais se comunicam emitindo sons e embora as sílabas pareçam iguais e repetitivas, a tonalidade, a entoação, ritmo e intensidade demonstram situações diferentes de medo, raiva, alegria e outros sentimentos que pensamos só existir em seres humanos.
Eu já não disse aqui que animal também é gente? É uma frase meio contrária, mas que uso para dar ênfase a algumas virtudes deles como sensibilidade, amizade, fidelidade, etc... Qualidades e princípios que alguns humanos deixaram de exercitar.
Prestando um pouco de atenção logo percebi que o pedido de socorro vinha de dentro de um carro estacionado em frente de casa, no sol e com os vidros todos fechados.
Um cãozinho estava trancado dentro daquela lata velha do automóvel desgastado pelo tempo, quase torrando no calor abafado, como que assando dentro de um forno...  e nem sinal do dono.
Cheguei mais perto e notei o quanto era lindo o filhotinho, branco e preto, de orelhas enormes e pelo médio, língua de fora e suando muito. Cães transpiram pela língua, ou você não sabia?
Tentei abrir a porta do carro, estava trancada por dentro, chamei o frentista do posto ao lado e ele não sabia quem havia estacionado ali, mas me lembrou da história que assistimos na tv onde um pai esqueceu o filho pequeno no banco de trás do carro e a criança acabou morrendo.
Ele forçou a ventarola (para os mais novos: ventarola é aquele vidrinho pequeno que fica ao lado do vidro da porta dos carros mais antigos) e ela se abriu deixando sair um pouco do ar quente e refrescando um pouco o interior do veículo. O filhote parece ter sorrido abanando o rabinho.
Procuramos pelo dono e nada ainda dele aparecer, fiquei revoltada e tentando conter a indignação, coloquei a mão por dentro do vidro alcançando a maçaneta interna. Consegui abrir a porta, decidida a acabar com o sofrimento do bichinho, peguei uma vasilha, coloquei água e dei pra ele beber. Ele tomou quase tudo, ás pressas. Notei que ele ficou bem, encostei a porta do carro deixando o vidro entreaberto e fui “cuidar” das batatas que até então havia me esquecido.
Depois de algum tempo, lá de casa pude escutar o barulho do carro funcionando, não me contive e saí no portão.
De dentro do carro um casal e três ou quatro crianças me olharam com cara de poucos amigos enquanto o veículo se afastava rangendo a lataria. O cachorrinho com as patas na janela do carro parecia feliz.
Eu disfarcei, dei de ombros e, rindo por dentro, imaginei que se as batatas da minha geladeira não estivessem estragadas nessa hora o cachorrinho estaria morto ou pelo menos muito desidratado.
Algumas coisas acontecem para dar prosseguimento no ciclo da vida.
Mas que tem muita gente sem noção isso tem.

Sobre prioridade


Um mouse diferente dos que estou acostumada


Quatro horas da manhã e acordo num sobressalto com um barulho de dentes rangendo. 
Penso: será que o mais-que-tudo está sonhando que foi num churrasco? Olho pro lado e o bonitinho dormindo como um anjo. 
Quando de repente me deparo com, imaginem só... as hélices do ventilador girando. Não, não estou louca, a admiração vem por ele não estar conectado na tomada. 
Seria uma noite de terror, com direito a fantasmas e objetos inanimados tomando vida simplesmente para me assustar?
Firmo os olhos e percebo um ser vivo querendo se livrar das grades do ventilador. Ele entrou não sei como e tentava sair, mas ele também não sabia de que jeito.
Quando me caiu a ficha (essa frase “cair a ficha” é bem antiga, do tempo em que telefone se chamava orelhão e ficava fixo nas ruas e não dentro da bolsa. Ah, ainda existe? Tá mas ninguém usa)... continuando, quando entendi que aquele vulto se mexendo era um animal roedor da família dos murídeos, pertencente ao gênero Rattus e encontrado em toda parte do mundo , menos na minha casa, eu dei um grito estridente que imagino ter acordado a vizinhança num raio de uns dois quarteirões.
Meu marido deu um pulo e eu gritei que tinha um rato enooooorme dentro do ventilador. 
Detalhe, ele estava ao meu lado e o grito fez com que ele apertasse os olhos num gesto de incômodo sonoro, porém ele tentou me acalmar dizendo gentilmente “cala a boca” e numa fração de segundos pegou alguma coisa, que não vi no momento que era um chinelo e arremessou contra o ventilador.
Será que ele achou que ia matar o rato com uma chinelada? Alow ow, não é barata, é rato. Tudo bem, ele fez o que pode e o rato conseguiu se livrar da prisão, saiu meio zonzo, mancando de uma das patinhas e se escondeu no outro quarto.
Meu marido fez menção de ir atrás e eu gritei de novo: -“Não vai matar o bichinho!”
Ele (o Edenilson, não o rato) me olhou com cara de quem não estava entendendo nada e eu expliquei: “Rato também é um ser humano (ô ow). Tá, tá bom, não é, mas esse aí é tão bonitinho, deixa ele comigo”.
Imagina se eu vou permitir que alguém mate um animal na minha frente!
Fui lá fora e peguei um pano de chão na intenção de capturar o ratinho fofinho e levá-lo pra longe dali. Quando voltei a Mirna, minha gata caçula estava fazendo as honras da casa, dando as boas vindas ao ratinho assustado e tonto da chinelada. Ela estava adorando brincar com o novo amiguinho que, nessa altura dos acontecimentos, se encontrava preso em alguns fios deixados no chão pelo meu marido ou filho.
Me enchi de coragem e com o pano enrolado nas mãos peguei o rato, para levá-lo para fora de casa.
Meu marido ainda ameaçou, “se não matar ele vai voltar”.
Fingi não ouvir, virei as costas e saí pelas ruas para levá-lo o mais longe possível e deixá-lo perto de um bueiro. Dizem que ratos vivem em bueiros, quem sabe ele encontra algum conhecido e resolve morar por lá.
Ao voltar pra casa encontrei meu marido com jeito de bravo por ter sido acordado numa situação tão inusitada e minha gata com carinha de decepcionada por perder o “brinquedo”.
Dei um sorriso de quem não tem nada com isso e fui fazer um café... instantâneo que o convencional eu vou tomar quando amanhecer o dia, na casa da mamy.

Para os que não acreditaram...

Ser boa não é ser boba

Sempre fui uma menina obediente e dócil e isso me incomodava por que muitas vezes de tão boazinha eu me tornava bobinha.
Só pra dar um exemplo, quando tinha uns 8 ou 9 anos, na escola, alguém tinha feito uma arte e a professora resolveu castigar a sala inteira até descobrir quem era o autor da façanha. Eu, vendo que todos iam ficar além do horário de saída, menti dizendo que tinha sido eu, então a professora dispensou todos, mas quando cheguei em casa minha mãe já estava sabendo da história e levei uma super bronca pela minha atitude. Ei, peraí, minha intenção era só livrar os colegas, porque na minha cabecinha de criança eu já pensava ser preferível um só ficar “preso” do que a sala toda e,  já que ninguém tinha assumido o erro, não me importava que essa pessoa fosse eu.
Muitos episódios semelhantes onde fui passiva obedecendo papai e mamãe, ajudando as pessoas sem medir as consequencias ou que deixei de fazer coisas que eu queria para agradar os outros, aconteceram no decorrer do tempo, até que resolvi criar gatos para aprender com eles a personalidade, a independência, o carinho sem melosidade, a altivez, a individualidade, enfim, o orgulho próprio.
Foi quando percebi que meus gatos imitavam minhas atitudes: o Mouse mia reclamando o dia todo, briga com os outros gatos e exige de mim tudo o que deseja, como uma criança mimada; o Puddy é dependente até o extremo; o José é carente e depressivo quando não está perto dos que ama; a Mirna chegou agora faz um mês e imaginei que seria minha instrutora, mas a danadinha tem uma personalidade de alegria infantil muito brincalhona e muito ativa, é espertinha e rápida, porém, sai correndo de medo quando se depara com um ser humano. Não deu!
Pensando assim acho que me basear na atitude dos cães será mais eficaz, pois então terei um exemplo concreto do que NÃO devo fazer.

Outra do José

O José é um gato muito sentimental.
Quando peguei meu gato Guri, um menininho de rua abandonado, pra criar, o José logo fez amizade e se tornaram amigos inseparáveis. Passou algum tempo e o Guri adoeceu e por mais cuidados que eu tivesse não houve meios de salvá-lo. O José viu todo o sofrimento do amiguinho e entrou em depressão. Eu nem sabia que gato ficava depressivo, mas ele se tornou apático, ficava num canto isolado e parou de comer. De início imaginei que ele tivesse se contaminado com a doença do Guri, mas ele não apresentava sintomas físicos, apenas tristeza e lambia muito o chão.
Eu conversei com ele, fiz carinho, forcei a alimentação e nada dele melhorar, até que o veterinário receitou um antidepressivo. Eu achei estranho, mas no momento toda tentativa era válida e dei uma gotinha apenas do remedinho. No dia seguinte ele se levantou, tomou leitinho e comeu carninha. Com uma semana estava recuperado. Por isso que eu digo que “gatos também são seres humanos”, (risos).
 Mas, enfim, não querendo medicar o bichinho pra sempre, arranjei uma gatinha pra fazer companhia pra ele – está feliz da vida.
.........................................................................
O que seria do homem se não existissem os gatos? Talvez existissem muitos mais ratos, talvez o moreninho dono do Pet Shop, trabalharia em outro ramo...
Difícil dizer como seria o mundo, mas de uma coisa eu tenho certeza:
Seriamos muito mais tristes.

Sai da toca, você não é coelho

Estou com problemas com meu gato José Francisco. 
José Francisco
Depois de levar algumas surras do “irmão” mais velho, Mouse, que é um gato, ciumento, possessivo, autoritário,  enfim, cheio de personalidade como qualquer espécie machista, o José resolveu se refugiar no quarto do meu filho. Lá ele passa o dia e a noite, come, dorme e só sai pra fazer xixi no ralinho do banheiro.
Gatos não foram criados para ficar dentro de casa o tempo todo e então dia desses saí com a frase: “-José vai lá pra fora tomar um solzinho, você está muito amarelinho”.
Meu filho ouvindo isso, de longe gritou: - Sei não, mãe, mas acho que ele já nasceu amarelo.
Eu mereço!

Mouse, o dono do pedaço!

Em tempo: Pra não dizer que só mencionei a personalidade negativa do Mouse quero me redimir: ele também tem o seu lado bom, é carinhoso e sensível, fica perto de mim quando pressente que não estou bem ou quando algo parece querer me ameaçar. É muito companheiro e inteligente a ponto de entender o que eu falo. É quase um ser humano. Talvez isso explique o ciúme que tem de mim.

Quando os gatos ronronam?

imagem 4Os gatos ronronam quando sentem prazer mas também podem ronronar quando estão em sofrimento ou com medo. O ronronar indica uma disposição social amigável, é um sinal de resposta que pode exprimir satisfação pelo carinho recebido ou necessidade de ajuda ou conforto. Uma das minhas gata ronrona muito quando está no veterinário, isso não significa que ela esteja contente mas expressa a necessidade dela do meu apoio. O ronronar é um comportamento infantil, os gatinhos ronronam a partir da primeira semana de vida e isso indica à mãe que tudo está bem. Já nos gatos adultos traduz uma certa dependência do contacto entre os donos e os outros gatos.

Daqui: www.angelfire.com

Idade do gato em relação ao homem

Os gatos tal como outros animais de estimação envelhecem mais rapidamente que o homem. Um gato de 20 anos é quase centenário. Os gatos têm uma longevidade maior do que os cães e um gato de casa, que tenha uma vida saudável, pode chegar aos 16-18 anos, existem mesmo gatos que chegaram aos 20 anos. Os gatos de Rua, sem dono, levam uma vida mais acidentada com altos e baixos na sua forma física o que leva inevitavelmente a um período de vida mais curto.

GATO

HOMEM

6 meses

14 anos

1 ano

16 anos

3 anos

20 anos

6 anos

30 anos

8 anos

40 anos

9 anos

50 anos

10 anos

60 anos

13 anos

70 anos

16 anos

80 anos

20 anos

90 anos

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Porque é que os gatos não gostam de portas?

Já deve ter reparado que quando está em casa e fecha a porta de um quarto, que costuma estar sempre aberta, o seu gato de repente fica extremamente interessado no quarto, põe-se a porta, raspa e insiste em entrar no quarto que antes nem ligava muito. Se o deixarmos entrar ele fica todo contente mas dai a pouco já quer sair. E nós dizemos: “Então quiseste entrar, eu deixei-te e agora já queres sair! Decide-te!” Não entendemos aquele desejo de entrar e sair, acontece que as portas representam um obstáculo à vida normal do gato. O gato, principalmente se for um macho, quer inspeccionar as suas redondezas, recolher informações e renovar as marcas deixadas no seu território: esfregar a cabeça, as orelhas e o corpo pelos móveis e se necessário borrifar com urina para encher o local de essência de gato. Visitas diárias a todos os locais da casa são importantes para deixar o seu gato satisfeito e se tiver um macho pode evitar que ele se lembre de marcar aquele quarto que tem sempre a porta fechada quando ele tiver oportunidade de lá entrar.

 

Verdadeiro e falso:

 

Os gatos são traiçoeiros. Oferecem-se de barriga para cima mas mordem quem lhes faz festas.

Falso: O gato deita-se de costas oferecendo a barriga apenas a quem ele considera amigo íntimo. É como se o seu gato dissesse: “ eu mostro-te a minha barriga em demonstração da minha confiança em ti, por adoptar esta postura tão vulnerável na tua presença”. Mas uma coisa é mostrar, outra bem diferente é deixar acariciar! Nem sempre é seguro concluir que um gato nessa posição espera ser acariciado. Muitas vezes a resposta é uma violenta sapatada com as patas traseiras. A região abdominal é tão fortemente protegida que os gatos não apreciam contactos nessa zona. Por isso eles estabelecem um limite que os donos nem sempre entendem: podem ver, mas não devem tocar!

Os gatos adultos tacteiam o colo dos donos com as patas dianteiras confundindo o dono com a própria mãe.

Verdadeiro: Alguns acham chato quando o nosso gato salta para o nosso colo, tendo as unhas compridas e nos pisa com as unhas e acabamos por mandá-lo para o chão!

O gato fica muito desapontado! Porquê? Na realidade ele julga que nós somos a mãe dele. São esses os movimentos que ele fazia quando mamava na mãe, a fim de beber o leite. Esta reminiscência de comportamento infantil deve-se ao facto que os gatos caseiros continuam a ser cuidados e alimentados por nós humanos, e o gato adulto permanece gatinho em muitos sentidos, encarando-nos como falsas mães. Não faça o gato infeliz! Corte-lhe as unhas e deixe-o pisar o seu colo, ele vai adora-lo por isso!IMG_7530

Os gatos arranham o sofá por puro prazer.
Verdadeiro. O gato arranha a superfície que ele entende que lhe dá oportunidade de eliminar as unhas velhas, renovando as garras. Também o faz para marcar território, colocando aí “marcas de cheiro” imperceptíveis aos nossos narizes. Os felinos possuem glândulas odoríficas na parte inferior das patas. Quanto mais o gato usa essa superfície, mais é atraído a ela, pois possui o seu cheiro. O gato também arranha como forma de exercício, espreguiçando-se.
Por isso se o seu gato arranha o sofá e móveis, perceba que ele tem necessidade de o fazer, mas habitue a arranhar uma superfície que seja do seu gosto e do dele também.

 

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Porque é que os gatos tapam as fezes?

O ato de esconder as fezes é um recurso muito utilizado pelos felinos, como forma de proteger a própria espécie. Não revelando seu paradeiro a outros animais, eles se protegem de predadores e não espantam suas presas. Também por isso, a maioria dos animais não defeca nas proximidades do ninho ou da caça. O enterrar das fezes também reflecte domínio ou subordinação. Entre felinos, o felino dominante não tapa as suas fezes, deixando-as à vista para marcar território. Na nossa casa os gatos enterram os excrementos mostrando que eles se sentem subordinados em relação a nós. Acham-nos fisicamente mais fortes e sabem que controlamos o seu modo de vida, afinal somos nós que garantimos o seu alimento diário. Quando um gato de casa deixa as fezes por enterrar é sinal que algo está errado. Pode ser uma questão de auto-afirmação, dominância em relação a outro animal lá em casa ou pode ter aversão à areia do caixote. Na minha casa, ocorreu um conflito entre o meu gato e uma das minhas gatas, ela não o aceitava e ele insistia em mostrar-lhe que ele mandava, nessa altura reparei que ela nunca tapava as fezes quando ia a casa de banho, o que mostrava que ela não esta contente com a situação.

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Porque os gatos se lambem?

 

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O costume de se lamberem deu aos gatos a fama de animais higiénicos este hábito nasceu como instinto de defesa do animal. O gato normalmente começa o ritual passando a áspera língua nas patas para lavar a cabeça e as orelhas. Depois lambem o restante do corpo. Após as refeições, os antigos gatos se banhavam para retirar o cheiro do alimento para não atrair a atenção de predadores.

O gato também se lambe para aliviar o stress. Daí que gatos muito nervosos se lambam compulsivamente. A minha gata sofre deste problema, em alturas em que ela fica mais nervosa, lambe-se e coça-se excessivamente originando crostas e peladas no corpo, a primeira vez que isto aconteceu achamos que era um problema dérmico mas após uma visita ao veterinário vimos que tudo se resolvia com um calmante.

 

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Mais uma do Pudy

Agora meu gato apareceu sem os dentes.

Percebi que ele estava com dificuldades de se alimentar e fui olhar de perto, minuciosamente, o que tinha acontecido… Ta desdentado, afff. Pensei num implante mas logo tirei da cabeça tal doideira. Mas o bichinho nem é tão velho e sem mais nem porque, está só com as presas e alguns dentes de trás. Bem, logo imaginei que pode ter sido briga com algum desafeto pelos lugares onde ele vai fazer suas caminhadas noturnas (lógico que meu gato não vive preso, moro em cidade pequena e aqui é assim).

Comecei a oferecer carne moída e ele aceitou bem, quando foi hoje cedo, a carne dele estava congelada então peguei uns bifes já fritos e tentei picar em pedacinhos pequenos, ele tentava engolir inteiros e engasgava. Quando de repente tive a mais brilhante idéia do dia, como não tenho processador bati os bifes no liquidificador, coloquei um pouquinho de molho e sabe que até eu tive vontade de comer o “patê de carne” que inventei na hora. Bem dizem que a dificuldade aguça a criatividade. Ficou muito bom e ele devorou todinho o alimento que eu batizei de “patê qualqué cosé”. 

Banhos

banh Os cachorros não são como a gente, por isso não precisam tomar banho todos os dias. O ideal é lavá-los de 15 em 15 dias e somente se o tempo estiver bom, ensolarado. Os banhos em excesso podem tirar dos pelos a oleosidade natural, prejudicando-os. Para manter o animal limpo passe sempre um pano úmido nas patas dele, tirando a sujeira acumulada, depois escove bem os seus pelos.
Com relação aos gatos, fica um pouquinho mais complicado, pois sua aversão à água deve sua origem à uma herança milenar da genética dos felinos. 
Segundo o professor-doutor Luciano Mendes Castanho, da Faculdade de Ciências Biológicas PUC-SP, os gatos domésticos que conhecemos hoje são descendentes de uma espécie de gatos selvagens que vive numa região conhecida como Crescente Fértil, entre o leste do Mediterrâneo e o Iraque e o processo de domesticação desses animais, começou há 10 mil anos, numa época em que começava o desenvolvimento da agricultura e a estocagem de grãos que atraía ratos, que, por sua vezes, atraíam gatos selvagens que queriam caçá-los. "Com isso, os seres humanos perceberam que era bom ter os gatos por perto e passaram a tolerar sua presença".
Com o passar do tempo, essa espécie de gato selvagem foi perdendo algumas características e mantendo outras, o que deu origem ao gato doméstico que conhecemos. A espécie deixou de se feroz, mas manteve outros traços como a adaptação para caçar presas em terra e nas árvores, mas não na água. "Essas características foram herdadas pelo gato doméstico, que já nasce com medo da água”. Embora conheça a origem desse hábito dos gatos, a ciência ainda não sabe o que está por trás dele. Por isso, não se sabe se essa aversão é por medo de se afogar ou de sentir frio. A "fuga do banho" não é uma regra entre os felinos. Há casos como o da onça pintada, que nada muito bem e faz isso frequentemente para caçar animais aquáticos.
Como não queremos nossos amiguinhos sujinhos o mais aconselhável é fazer o seguinte: de manhã, em dia de sol, coloque um pouco de shampoo neutro em uma bacia e ponha o bichinho dentro , mas antes não esqueça de tampar seu ouvido (do gato é claro, rsrrs) com algodão e também passar vaselina ao redor de seus olhos. Dê uma leve esfregada em seus pelos e depois enxague muito bem várias vezes até tirar todo o shampoo, (lembre-se que ele irá se lamber depois). Segue-o com uma toalha felpuda e depois o coloque ao sol para tirar toda umidade dos pelos. Não o obrigue a tomar sol demais, ele saberá quando deve sair. Pronto seu bichinho está lido de viver, realmente um “gato”!

Fonte: PataVip

Meu gato Pudy

Histórias de animais maltratados ou doentes me aborrecem muito, chego a ficar depressiva, talvez conseqüência de algumas experiências negativas que tive no período de aprendizagem de como criar um animal de estimação.
Já contei aqui a história do Porquinho órfão, mas esse não foi meu único pecado, houve o caso do gatinho que coloquei num isopor e enchi de areia, alguns anos antes, e até depois grande, quando eu já era adolescente, fiz a besteira de dar injeção numa cachorrinha com uma agulha sem desinfetar, o que causou tétano na coitada e me sinto culpada até hoje.
Por essas e outras não posso ver um animal abandonado que faço de tudo pra trazê-lo pra casa, o que causa terror em toda família. Lógico que com o tempo entendi que ter 21 gatos ao mesmo tempo em casa é no mínimo incômodo para os outros habitantes do mesmo espaço, então me contento com os cinco que tenho no momento.
Há um mês, mais ou menos, meu gato siamês, o Pudy, ficou doente, fiz tudo o que sabia, dei remédio, soro caseiro pra não desidratar...só depois li num site que gatos vomitam mais quando tomam soro caseiro, mas a coisa ficou feia, ele não aceitava nem carne moida e nem leite. O que me doía mais era ver ele sofrendo. E aquela sensação de não poder fazer nada.
No começo do ano minha mãe deu minhas gatas, e meu cachorro e só deixou os gatos (5 machinhos, como já falei); e agora o meu predileto, que me acordava de manhã subindo na minha cama e me dando "beijinhos", miando no meu ouvido, não estava nada bem.
Parou de vir me pedir comida; antes ele mexia comigo passando a patinha no meu braço e quando eu não dava atenção ele mordia minha mão...
Ele tinha levado uma surra de outro gato e, como estava sentindo dores, parou de comer.
Eu oferecia de tudo e ele rejeitava, fui na casa da Miqui e contei pra ela que ele estava vomitando um líquido amarelo. Ela me disse que era problema no fígado. Entrei na internet e li que gatos não podem ficar mais de 2 ou 3 dias sem se alimentar porque dá uma doença grave no fígado. Chorei muito, rezei pra São Francisco de Assis e tomei uma atitude: comprei plasil injetável, epocler e água de côco em caixinha.
Passei a noite medicando meu gato e forçando a comida (ração em lata molhada com água de côco). Com uma seringa sem agulha, fazia ele engolir o caldinho.
Dei a injeção: 2 unidades de plasil, medidas na seringa de insulina, de 8 em 8 hs, até ele parar de vomitar e depois troquei para plasil em gotas ( 5 gts).
O Epocler eu dividi em 4 partes e dei l/4, duas vezes por dia (2,5 ml de cada vez) e de meia em meia hora dava o caldinho feito com a papinha de Wiskas molhadinha com água de côco.
Ele foi melhorando aos poucos e dentro de dois dias já estava comendo carne moída sozinho.
Agora ele está totalmente recuperado.
Só uma coisinha, ele ficou muito mimado, está impossível, rsrsrs.

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