"Guarde somente as coisas que você gosta, materiais, emocionais e espirituais."



Carnaval serve pra quê?

Carnaval é a época do “pode tudo” com direito a liberdade, uma grande festa pra ser feliz, beber todas, dançar todas e comer todas. As pessoas economizam o ano inteiro pra gastar o que tem e o que não tem em fantasias luxuosas, que muitas vezes sobram nas alegorias de cabeça o que deveria cobrir o resto do corpo. Gastam com bebida, com abadas, com camarotes, e depois com remédios pra ressaca... Isso olhando de uma maneira bem otimista porque podem vir resultados inesperados (?) depois de nove meses, o que não seria de todo trágico comparando com muitas doenças que estão a rondar os menos precavidos e os acidentes de trânsito que batem recorde todos os anos.

Mas isso não vem ao caso, o importante é a folia, e afinal de contas você se divertiu, foi “feliz” por
cinco dias.
Uhm hum, se é que ser feliz é se esfregar numa multidão de gente suada e descontrolada. A sensação é a mesma de ir pra 25 de março, num sábado de manhã, só que de fantasia, vão te dar tanto empurrão e soco nas costas... mas tem música, então está tudo bem.

Agora chegou a quarta-feira de cinzas e a rotina do dia-a-dia retorna sem piedade. E com ela vem as contas, a volta ao trabalho enfrentando novamente o chefe mal-humorado e uma insuportável dor de cabeça, resultado da ressaca.

E aí, José?

Os cinco dias de “felicidade” não cessaram os terremotos e inundações, e os bebês continuam sendo jogados nas lixeiras e isso não dá pra ser abafado ao som da escola de samba da sua comunidade.

Convenhamos que se divertir é necessário, mas que seja com um mínimo de bom senso e responsabilidade e sem esquecer que
felicidade é estar bem todos os dias do ano.
Eliane.

Caça ao cururu

Eu tenho escutado por essas rodas de tereré da vida, histórias emocionantes de aventuras no pantanal que botam o Indiana Jones no chinelo e isso me deixa quase deprimida por ser a única pessoa nas redondezas que tem uma vida monótona, que nunca sai da rotina casa-mercado-domingo-na-igreja. Mas o fato que vou contar me deu a certeza que o que faz a história ficar interessante não é tanto o acontecimento em si, mas a maneira como são narrados os detalhes.
Eu estava em casa tentando limpar o chão da lavanderia quando me deparei com o Sr Sapo se banhando calmamente na vasilha de água dos meus gatos. Mas, a surpresa não foi o dito cujo ter feito de banheira o tal pratinho, o que me deixou mais chateada foi que ele trouxe toda a família. É serio, encontrei perto da “Brastemp”, seus três bebês sapinhos, não tanto bebês mas adolescentes da espécie, pelo que notei todos gêmeos, aguardando o banho do papi-sapo.
Eu, enfurecida, me armei de coragem e com uma sacolinha de mercado enrolada na mão e parti para a captura de tão horrenda família. Tá, eu sei que poderia ter jogado água fervendo, Q-boa ou qualquer outro produto e espantado ou até matado os bichos, mas sou contra a violência e afinal de contas sapos comem escorpiões e insetos (não, eu nunca vi um escorpião por aqui, mas por via das dúvidas...).
Fui pegando de um em um (ecaa), com a intenção de jogá-los no bueiro que passa em frente de casa. O bueiro é em declive então não conseguirão subir de volta e é por onde corre a água da chuva então provavelmente os anfíbios se sentirão em casa.
Quando estou na metade da caça aos cururus aparece minha mãe que vendo a façanha quis como sempre ajudar. Ela pegou uma mangueira de água pra empurrar os sapos. Com a água, não com a borracha da mangueira, rsrsrs. Ao juntar uma grande quantidade de água na valeta, ela empurrou a “enxurrada” com uma vassoura. Até aí tudo bem, se eu não tivesse agachada na boca do bueiro tentando fazer o terceiro bebê-sapinho entrar pelo cano, literalmente. Bom, não preciso dizer mais nada, pois já dá pra imaginar o banho que tomei e ela ainda riu dizendo que “se não tivesse tão gordinha a sapona teria ido junto pro buraco”. Fazer o que? Essa é a única mãe que eu tenho... Mas é a melhor mãe do mundo.

Minha mãe


Num tempo em que as mocinhas faziam pouco mais que aprender bordado, costura e a serem futuras esposas, ela ficou sem a mãe, que morreu de parto. Com nove anos e três irmãos mais novos, assumiu, quase sem querer os afazeres de casa, que compreendiam puxar água de poço pra lavar, desde os tijolos brancos do piso até os ternos de casemira, também brancos, que depois teriam que ser impecávelmente engomados, pois o dono dos tais ternos, seu pai, era um homem muito importante, chofer de taxi, dono de um dos únicos carros da cidadezinha onde moravam, no interior de São Paulo. Um homem muito bonito e elegante que atraía os olhares de todas as mocinhas "casadoiras" da região.
Como não podia deixar de acontecer, uma delas fisgou o viúvo bonitão, e, pra dizer a verdade: a pior delas, viúva com um casal de filhos e de personalidade forte, autoritária, egoísta e pra variar com muita maldade no coração (quem disse que a madrasta da branca de neve é ficção?). A cidade inteira comentava e dava conselhos pra ele não se envolver com a tal viúva, e por outro lado diziam pra ela que com o gênio que ela tinha não seria fácil a convivência e ainda a aconselhavam que se quisesse poderia arrumar outro homem que não tivesse filhos, mas ela foi decidida e o homem parecia enfeitiçado, então o casamento não demorou a acontecer.
Talvez ele tenha imaginado que precisava de alguém para cuidar das crianças, afinal ficar sem a mulher e com 4 filhos pequenos era no mínimo preocupante. Mas ao contrário do que ele planejou a vida se tornou extremamente difícil. Foram anos de sofrimento para as crianças nas mãos da MÁdrasta, que escondia suas maldades do marido perfeito.
Ele, por sua vez, trabalhava o dia todo, às vezes viajava para outras cidades próximas e nunca voltava para casa de mãos vazias, sempre trazia presentes para todos.
Ainda me recordo que ouvi uma conversa num passado recente que a madrasta tinha um baú de cortes de sedas caríssimas que havia escondido das enteadas e que os anos fizeram apodrecer de tal forma que se rasgavam ao serem puxados. O tempo se encarregou de cuidar para que ninguém fizesse proveito dos tecidos que ela, egoisticamente, não queria deixar que outros usassem.
Em outra ocasião essa mulher teve um ataque dos seus periódicos momentos de raiva e pegou a menina caçula, arrastou pelos cabeços dando voltas na casa, quando chegou no fundo do quintal com um machado nas mãos tentou cortar-lhe o pescoço. A menina foi salva pela vizinha que entre gritos passou pela cerca de balaustre (nem sei como) e impediu a tragédia.
Esses acontecimentos eram frequentes e sempre ocultos do pai das crianças, pois as tias tinham receio de contar porque não sabiam qual seria a reação dela, que poderia variar desde um escândalo com palavrões ou até a perseguição dos meninos. As crianças por sua vez, numa época em que tudo era proibido, morriam de medo das ameaças dela e mesmo que contassem para o pai, ele cego de paixão pela fingida mulher (ela era um doce quando ele estava por perto), não acreditaria e poderia castigá-los também. Situação sem saída.
E por muitos anos essa foi a vida da menina, de sua irmãzinha caçula e dos seus dois irmãos.

Ecologia


Você já ouviu aquele papo de que devemos respeitar os mais velhos?
Pois pode-se atribuir à Terra a idade de 4,5 bilhões de anos. Será que não está passando da hora o respeito pela natureza?
Estamos falando isso devido ao que estamos presenciando aqui mesmo na nossa cidade. Todo ano nessa época as queimadas invadem nossas casas com fuligem e fumaça que nem o mais puro dos pulmões pode agüentar.
Isso sem contar com os animais que são os que mais sofrem sem ter onde se refugiarem, fugindo do fogo que se alastra pelas matas e beirando as estradas com o risco até mesmo de algum acidente.
E o efeito estufa você sabe o que é? O aumento dos gazes na atmosfera que impede que o calor se dissipe e eleva a cada ano a temperatura também tem como causa principal as queimadas.
E nossos rios será que precisam ficar cheios de cinza, matando os peixes que ainda tentam sobreviver as custas de tanta depredação?
Pense bem em tudo isso antes de colocar fogo no lixo, nos pastos ou nas matas de nossa cidade.
Temos um dos ecossistemas mais lindo do planeta e queremos que nossos netos também possam conhecê-lo. +Paz e Bem.
Eliane.

Um Coração que sabe Escutar.

A depressão econômica nos anos 1930 fez com que os empregos nos Estados Unidos ficassem muito escassos.
Um dia, quando certa empresa divulgou sua necessidade de preencher uma única vaga, centenas de pessoas se candidataram para preenchê-la.
Depois de uma longa manhã em que dezenas de empregados em potencial foram entrevistados, ouviu-se pelo alto-falante um ruído estranho...
com uma seqüência de batidinhas.
Imediatamente, um homem se colocou em pé com um salto e entrou gritando e correndo pela porta da gerência.
Alguns instantes depois, o gerente saiu da sua sala e anunciou que a vaga acabara de ser preenchida.
As pessoas que ainda estavam esperando do lado de fora começaram a murmurar; afinal, nem tiveram a oportunidade
de uma entrevista.
O gerente acalmou a multidão e perguntou:
"Quantos aqui ouviram o ruído das batidinhas no alto-falante?"
Todos afirmaram que tinham ouvido.
O gerente então explicou que estava procurando alguém que entendesse o Código Morse e, por isso, transmitiu em
Morse a seguinte mensagem pelo sistema de som:
"Se você é capaz de ouvir esta mensagem e entendê-la, fique de pé, grite e corra para a porta da gerência
- o emprego é seu!"
Ao proclamar o Reino de Deus, Jesus clamava vez após vez:
"Aquele que tem ouvidos para ouvir, escute!" ( Mc 4, 9 ).
Uma das faculdades espirituais mais preciosas e essenciais que um discípulo do reino precisa cultivar é um coração
que escuta.
Esse tipo de coração preparado é capaz de discernir entre sabedoria natural e compreensão espiritual, o que lhe dá
a habilidade de subir "com asas como águias" ( Is 40, 31 ), transcendendo a mente natural e aprendendo a "discernir"
as coisas espiritualmente ( 1 Co 2, 14-15 ).
O Pai dá ao coração que ouve a capacidade de compreender os seus caminhos, valores e linguagem celestiais.
Evangelize...

O Porteiro do Puteiro

Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro do puteiro'.
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem?
O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever,
não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar oestabelecimento.
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse:

- A partir de hoje, o Senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal
Onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, Senhor - balbuciou - mas eu não sei ler nem escrever!
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas Senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida  inteira, não sei fazer outra coisa.
- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo Senhor.
Vamos Dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer.
Eu sinto muito e que tenha sorte.
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora.
O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer?
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego.
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
Como o povoado não tinha Casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.
E assim o fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que.. 
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bom.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a Casa de ferragens  mais próxima
está a dois dias mula de viagem.
- Façamos um trato - disse o vizinho.
Eu pagarei os dias de Ida e volta  mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias...aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho o  esperava na porta de sua Casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo
Para viajar para fazer compras.
Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda,
Um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora.  
E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'.
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido..
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a  se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viajem, faziam  encomendas.
Agora, como vendedor de ferramentas,
Uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois,  comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira  loja de ferragens do povoado.
Todos estavam contentes e compravam dele.
Já não viajava, os fabricantes  lhe enviavam seus pedidos.
Ele era um bom cliente.
Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens.
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro
E pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.
E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc...
E após foram os pregos e os parafusos...
Em poucos anos, nosso amigo se  transformou, com seu trabalho, em um Rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.
Nela, além de ler e escrever,  as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:
- É com Grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura
na primeira página do Livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha - disse o homem.
Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou  analfabeto.
- O Senhor?!?! - disse o prefeito sem acreditar.
O Senhor construiu um  império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado.
Eu pergunto:
- O que teria sido do Senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder - disse o homem com calma.
Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO!!!
Geralmente as mudanças são vistas como adversidades.
As adversidades podem  ser bênçãos.
As crises estão cheias de oportunidades.
Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.
Lembre-se da sabedoria da água:
'A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna'.
Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se são grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma delas.

Gostou? Ainda não acabou...

Gostou? Ainda não acabou...
 
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