"Guarde somente as coisas que você gosta, materiais, emocionais e espirituais."



Um mouse diferente dos que estou acostumada


Quatro horas da manhã e acordo num sobressalto com um barulho de dentes rangendo. 
Penso: será que o mais-que-tudo está sonhando que foi num churrasco? Olho pro lado e o bonitinho dormindo como um anjo. 
Quando de repente me deparo com, imaginem só... as hélices do ventilador girando. Não, não estou louca, a admiração vem por ele não estar conectado na tomada. 
Seria uma noite de terror, com direito a fantasmas e objetos inanimados tomando vida simplesmente para me assustar?
Firmo os olhos e percebo um ser vivo querendo se livrar das grades do ventilador. Ele entrou não sei como e tentava sair, mas ele também não sabia de que jeito.
Quando me caiu a ficha (essa frase “cair a ficha” é bem antiga, do tempo em que telefone se chamava orelhão e ficava fixo nas ruas e não dentro da bolsa. Ah, ainda existe? Tá mas ninguém usa)... continuando, quando entendi que aquele vulto se mexendo era um animal roedor da família dos murídeos, pertencente ao gênero Rattus e encontrado em toda parte do mundo , menos na minha casa, eu dei um grito estridente que imagino ter acordado a vizinhança num raio de uns dois quarteirões.
Meu marido deu um pulo e eu gritei que tinha um rato enooooorme dentro do ventilador. 
Detalhe, ele estava ao meu lado e o grito fez com que ele apertasse os olhos num gesto de incômodo sonoro, porém ele tentou me acalmar dizendo gentilmente “cala a boca” e numa fração de segundos pegou alguma coisa, que não vi no momento que era um chinelo e arremessou contra o ventilador.
Será que ele achou que ia matar o rato com uma chinelada? Alow ow, não é barata, é rato. Tudo bem, ele fez o que pode e o rato conseguiu se livrar da prisão, saiu meio zonzo, mancando de uma das patinhas e se escondeu no outro quarto.
Meu marido fez menção de ir atrás e eu gritei de novo: -“Não vai matar o bichinho!”
Ele (o Edenilson, não o rato) me olhou com cara de quem não estava entendendo nada e eu expliquei: “Rato também é um ser humano (ô ow). Tá, tá bom, não é, mas esse aí é tão bonitinho, deixa ele comigo”.
Imagina se eu vou permitir que alguém mate um animal na minha frente!
Fui lá fora e peguei um pano de chão na intenção de capturar o ratinho fofinho e levá-lo pra longe dali. Quando voltei a Mirna, minha gata caçula estava fazendo as honras da casa, dando as boas vindas ao ratinho assustado e tonto da chinelada. Ela estava adorando brincar com o novo amiguinho que, nessa altura dos acontecimentos, se encontrava preso em alguns fios deixados no chão pelo meu marido ou filho.
Me enchi de coragem e com o pano enrolado nas mãos peguei o rato, para levá-lo para fora de casa.
Meu marido ainda ameaçou, “se não matar ele vai voltar”.
Fingi não ouvir, virei as costas e saí pelas ruas para levá-lo o mais longe possível e deixá-lo perto de um bueiro. Dizem que ratos vivem em bueiros, quem sabe ele encontra algum conhecido e resolve morar por lá.
Ao voltar pra casa encontrei meu marido com jeito de bravo por ter sido acordado numa situação tão inusitada e minha gata com carinha de decepcionada por perder o “brinquedo”.
Dei um sorriso de quem não tem nada com isso e fui fazer um café... instantâneo que o convencional eu vou tomar quando amanhecer o dia, na casa da mamy.

Ele não pesa, ele é meu irmão.


He ain't heavy, he is my brother - The Hollies - 1969
 
Muitas vezes eu ouvi essa bela canção, mas, como você também, suponho, desconhecia a circunstância que a inspirou...
A história conta que certa noite, em uma forte nevasca, na sede da entidade, "Missão dos Órfãos", em Washington, DC, um padre plantonista ouviu alguém bater na porta.
Ao abri-la deparou com um menino coberto de neve, com poucas roupas, trazendo em suas costas, outro menino mais novo. A fome estampada no rosto, o frio e a miséria dos dois comoveram o padre. O sacerdote mandou-os entrar e exclamou:
-Ele deve ser muito pesado.
O que carregava disse:
-Ele não pesa, ele é meu irmão (He ain't heavy, he is my brother).
 Eles não eram irmãos de sangue realmente. Eram irmãos da rua.
Os dois meninos foram adotados pela instituição.

Também tive alguns irmãos que me auxiliaram na estrada da vida sem reclamar ou cobrar ( como se eu fosse muito leve ).
Tudo que me resta é tentar fazer o mesmo, tendo o cuidado para que o outro não se sinta um fardo, pois somos todos irmãos.

Para os que não acreditaram...

Chuva fina é bênção de Deus

Me sinto muito bem com essa chuvinha molhando a terra, molhando também as árvores, a rua e até mesmo aqui dentro de casa, kkkkk, e encharcando qualquer coisa (leia-se gatos) que saiam lá fora.
É, meus gatos gostam de água, acostumei-os a tomar banho desde pequenininhos e bebem água na torneira do tanque.
Diferente de algumas pessoas que dizem que o tempo está bom quando o céu apresenta um sol esturricante eu sou da opinião que o dia está lindo quando essa chuvinha vem renovar o ar, lavando a alma e fazendo germinar novas idéias.


Sou uma sapinha na lagoaaaaaaaa.

Por que as pessoas entram na sua vida?


Pessoas entram na sua vida por uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira". Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.

Quando alguém está em sua vida por uma "Razão"... é, geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou. Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente. Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são! Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. Ás vezes, essas pessoas morrem. Ás vezes, eles simplesmente se vão. Ás vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir.

Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação", é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir. Elas poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer... Acredite! É real! Mas somente por uma "Estação".

Relacionamentos de uma "Vida Inteira" te ensinam lições para a vida inteira: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida. 
É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente. 
Obrigada por ser parte da minha vida.
Martha Medeiros

Gostou? Ainda não acabou...

Gostou? Ainda não acabou...
 
Powered By Blogger | Portal Design By Trik-tips Blog © 2009 | Resolution: 1024x768px | Best View: Firefox | Top
BlogBlogs.Com.Br Web Statistics