"Guarde somente as coisas que você gosta, materiais, emocionais e espirituais."



Tudo acontece na hora certa

Eu tenho sempre a sensação de que não sou daqui...
Já vivi e pensei tanto nesta minha vida...
Já pensei  em ser médica...  Já me vesti de branco e consultei bonecas de retalhos.
Já fiquei trancada no meu quarto ouvindo música e tocando violão...
Já chorei ouvindo Roberto Carlos... Já dei risada falando muita bobagem... e continuo.
Já senti saudades de lugares onde não fui... E de alguém que não conheci...
Eu já colei na prova... Já fugi da escola pra namorar... Já briguei por causa de namorado.
Já sentei no chão do quarto às 3hs da manhã pra chorar porque ele estava demorando pra chegar.
Já brinquei de queimada na rua... Já joguei xadrez.
Já participei de teatro, grupo de música, desfile escolar...
Já amei quem não merecia, muitas vezes...  Já fui amada e não dei valor.
Já namorei na praça... Já beijei na boca debaixo de um temporal.
Já fui dormir nas nuvens depois de um beijo...  E como o céu fica mais bonito de lá...
Já tive vontade de morrer... E muito mais agradeci pela vida.
Já “voei” da bicicleta para não ir parar debaixo de uma carreta... E a bicicleta ficou irreconhecível.
Já desci o aterro da estrada dentro de um caminhão... E torci o tornozelo.
Já quis sumir... por não suportar minha família... E no dia seguinte estava abraçada com eles.
Já me senti sozinha no meio de uma multidão... Já quis estar só com uma pessoa...
Já saí de fininho... quando na verdade queria sair na “voadora”.
Já rezei o terço caminhando na rua... Já conversei na hora da missa.
Já colecionei cartões postais, moedas, selos... E joguei tudo fora pra desocupar espaço no armário, na gaveta, na vida.
Já paguei uma fortuna num sapato... pra depois dizer, “que besteira!”
Já calei quando devia  gritar... já gritei muito quando devia calar.
Conheci pessoas que passaram pela minha vida... e quando se foram levaram um pedaço de mim... e deixaram um pedaço delas comigo....
Já perdi pessoas... Amores... Anos... Tempo...
Já ganhei bênçãos... Milagres... Curas... Sem merecimento algum.
Eu já... vivi... Não apenas passei pelo mundo.

E cheguei à conclusão de que tudo acontece na hora certa,
da maneira que deve acontecer.

Tecnologia do abraço, por um matuto mineiro...

  O matuto falava tão calmamente, que parecia medir, analisar e meditar sobre cada palavra que dizia...
- É... das invenção dos hómi, a que mais tem sintido é o abraço.

O abraço num tem jeito dum só apruveitá!
Tudo quanto é gente, no abraço, participa duma beradinha...


Quandu ocê tá danado de sodade, o abraço de arguém ti alivia....
Quandu ocê tá danado de réiva, vem um, te abraça e ocê fica até sem graça de continuá cum réiva...
Si ocê tá filiz e abraça arguém, esse arguém pega um poquim de sua alegria...
Si arguém tá duente, quandu ocê abraça ele, ele começa a miorá, i ocê miora junto tamém...
Muita gente importante e letrado já tentô dá um jeito de sabê pruquê qui é qui o abraço tem tanta tequilonogia, mas ninguém inda discubriu...
Mas, iêu sei! Foi um isprito bão de Deus qui mi contô...
Iêu vô conta procêis uqui foi qui ele mi falô:
O abraço é bão prucausa do Coração...
Quandu ocê abraça arguém, fais massage no coração!...
I o coração do ôtro é massagiado tamém!
Mas num é só isso, não... Aqui tá a chave do maior segredo de tudo:
É qui quandu abraçamo arguém os coração se incontra e nóis fica tudo é com dois coração no peito!...

Viver sem celular...

Ciência Maluca Adverte:

Viver sem celular pode causar impotência

Desde que foi inventado, o telefone celular se transformou em febre, objeto de desejo e verdadeira mania em vários cantos do mundo. No Brasil, já há mais aparelhos móveis do que fixos. Na Itália, o telefonino é uma paixão nacional – um vício que alimenta negócios e irrita os que têm de ficar ouvindo as conversas alheias. Preocupada com os efeitos dos celulares na população, a associação de consumidores italiana Codacons encomendou a seguinte pesquisa: convocar 300 voluntários e impedi-los de usar seu aparelhinho durante 15 dias. Um grupo de psicólogos acompanhou os trabalhos e estudou as reações. Apenas 30% dos voluntários não sentiram nenhuma falta do celular. Os outros desenvolveram problemas de todo tipo, até sintomas de algumas doenças. Veja aqui alguns dos resultados mais curiosos (e assustadores):
DEPENDÊNCIA
De cada 10 pessoas, sete disseram que “não conseguem viver” sem seu aparelho de telefone celular na bolsa ou na pasta.
BLOQUEIO
75 pessoas (25% dos voluntários) relataram que a falta do telefone afetou sua autoconfiança, levando a desentendimentos e problemas sexuais com o(a) parceiro(a).
ABSTINÊNCIA
Dessas, 48 recusaram qualquer tipo de aproximação sexual com o(a) parceiro(a) durante os 15 dias de duração do teste.
SINTOMAS
Depressão e perda de apetite foram os principais problemas detectados pelos italianos durante a realização da pesquisa.

Daqui.

Chique

Eu estava na cozinha, fazendo o almoço, vestindo short e camiseta, cabelos presos para cima num coque, óculos na ponta do nariz estilo Vovó Lilica, quando de repente alguém aparece e pra não me deixar sem jeito diz: “Tá chique”.
Tímida que sou (não acreditam, mas é verdade), o risinho saiu sem graça e, afobada, continuei o que estava fazendo, mais estabanada do que o normal, derrubando coisas e me atrapalhando com outras...
O termo "chique” decididamente estava fora do contexto.
Então fiquei imaginando o que é ser chique e cheguei à conclusão que isso não se aprende, é natural, ou se é ou não.
Podemos nos encher de roupas de grife, jóias, visitar cabeleireiros caríssimos ou comprar um carro importado, porém é preciso muito mais que isso pra ser chique.
Quem é chique não precisa fazer inúmeras plásticas no corpo porque isso não corrige caráter.
Chique mesmo é atrair os olhares sem fazer esforço, apenas porque se tem luz própria.
É ser discreto, não humilhar o outro com insinuações ou comentários pejorativos, é não procurar saber o que não é da sua conta. É não fazer fofoca.
É tratar a todos com respeito e atenção, mesmo se for o mendigo que veio te pedir um prato de comida. As pessoas caridosas dão um pedaço de pão, mas quem é chique não importa se é fora de hora, esquenta a comida para servir.
Quem é chique não precisa contar vantagens, mesmo que seja verdade, não precisa aparecer, nem faz questão disso. Evita se dar a excessos, seja na comida, bebida ou na maneira de se vestir.
Quem é chique olha nos olhos do seu interlocutor, presta atenção em quem está falando, desliga o celular em reuniões, valoriza as pessoas. Demonstra gratidão a quem lhe faz o bem. Diz: bom dia, muito obrigada, por favor, me desculpe. É honesto nos negócios e leal aos amigos.
Quem é mesmo chique sabe que estamos de passagem por aqui e que as oportunidades que perdemos talvez nunca consigamos resgatar. Então não perde tempo com bobagens e não perde a chance de fazer alguém feliz.
O que faz alguém chique não é o que ele tem, mas como se comporta.  
Quem é chique de verdade sabe discernir o que vale a pena e escolhe o melhor. 
 Voltando para a cozinha: terminei o almoço, lavei algumas vasilhas, (o que não é meu passatempo predileto, mas dessa foi bem agradável) e almoçamos.
O dia foi cheio de atividades, mas esses momentos, talvez contraditórios, foram pra mim os melhores e mais felizes.
Descobri que não importa o lugar onde estamos, nem como estamos vestidos ou que atividade estamos realizando, a simples presença de pessoas queridas faz com que a vida tenha um valor inestimável.

E valorizar a vida é coisa de gente chique.

Pai, começa o começo

Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: – “pai, começa o começo!”.
O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos.
Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.
Meu pai faleceu e já não sou mais criança, mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho.
Hoje, minhas “tangerinas” são outras.
Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos, os problemas na familia, o esforço diário no casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de educar filhos, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.
Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis…
Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para “começar o começo” era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta.
O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que sempre está ao meu lado.
Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus: “Pai, começa o começo!”
Ele não só “começará o começo”, mas irá mandar anjos para te ajudar a “descascar toda a tangerina”.
(Releitura de texto recebido por email)

Perdão

Perdoar é fazer o bem a quem não merece, acha que merece e ainda te machuca.

Fidelidade se conquista

Fidelidade é uma atitude ou comportamento que não se impõe, mas se conquista, pela confiança, carinho e muito mais por convencer o outro de que ele é único. Então se chegará a um desfecho onde esse alguém não há de querer ser de mais ninguém.
Uma flor é comum entre mil outras flores em um jardim, mas se um beija-flor se encantar por ela, ela se tornará única para ele.
Mas ele precisará cativá-la se quiser tê-la também só para si. E cativar quer dizer criar laços, vínculos.
Como se cria laços?
O beija-flor chega aos poucos, primeiro apreciando de longe, ficando a admirá-la por alguns minutos e se vai.
Sempre no mesmo horário ele vem e volta, repetindo esse processo por várias vezes, sobrevoando a florzinha, agora já consciente da sua presença.
Sem demonstrar nenhum interesse pelas outras flores ao redor ele se aproxima aos poucos para não assustá-la e ganha sua confiança.
Em vôos rápidos com manobras inesperadas, outras vezes pairando no ar, para que ela possa apreciar suas variadas cores de beleza inigualável, o beija-flor encanta sua amada e o coração da flor começa a palpitar no ritmo das batidas das suas asas.
Todos os dias quando vai se aproximando o horário da visita rotineira, a flor se percebe ansiosa na expectativa da sua volta. Ela que atraiu, se encontra seduzida esperando por ele.
Então chegou a hora de uma proximidade maior e num gesto há muito tempo esperado por ela, ele a beija, sugando seu néctar.
Ele conquistou a florzinha, que sentindo-se especial, já não pode viver feliz sem sua presença.
E a flor agora enamorada não se interessa mais por outros pássaros que não seja o seu querido.
Porque se dedicou muito tempo em cuidados e atenção, sua flor é singular para ele.
Porque foi cativada, para ela só existe um único pássaro no mundo: o seu amado beija-flor.
Eliane
(Texto fictício, na realidade os colibris são muito comilões, algumas espécies visitam por dia cerca de 1500 flores para suprir as necessidades de energia que gastam por estarem sempre em movimento. Também não dispensam o açúcar encontrado nas frutas e apanham insetos para repor as proteínas que fortalecem seus músculos. Enquanto o beija-flor está ocupado em obter o néctar, ele carrega o pólen de uma flor para outra, ajudando no processo de fecundação das flores. Assim eles mantém uma simbiose (relação mutuamente vantajosa) com as flores.)


Um amor especial

Quando Jéssica veio ao mundo, trazia a cabeça amassada e os traços deformados, devido ao parto difícil vivido por sua mãe.
Todos a olhavam e faziam careta, dizendo que ela se parecia com um jogador de futebol americano espancado.
Todos tinham a mesma reação, menos a sua avó. Quando a viu, a tomou nos braços, e seus olhos brilharam. Olhou para aquele bebê, sua primeira netinha e, emocionada, falou: "linda."
No transcorrer do desenvolvimento daquela sua primeira netinha, ela estaria sempre presente. E um amor mútuo, profundo, passou a ser compartilhado.
Quando a avó recebeu o diagnóstico, anos depois, de mal de alzheimer,
toda a família se tornou especialista no assunto. Parecia que, aos poucos, ela ia se despedindo. Ou eles a estavam perdendo.
Começou a falar em fragmentos. Depois, o número de palavras foi ficando sempre menor, até não dizer mais nada.
Uma semana antes de morrer, seu corpo perdeu todas as funções vitais e ela foi removida, a conselho médico, para uma clínica de doentes terminais.
Jéssica insistiu para ir vê-la e seus pais a levaram. Ela entrou no quarto onde a avó nana estava e a viu sentada em uma enorme poltrona, ao lado da cama.
O corpo estava encurvado, os olhos fechados e a boca aberta, mole. A morfina a mantinha adormecida.
Lentamente, Jéssica se sentou à sua frente. Tomou a sua mão esquerda e a segurou. Afastou daquele rosto amado uma mecha de cabelos brancos e ficou ali, sentada, sem se mover, incapaz de dizer coisa alguma.
Desejava falar, mas a tristeza que a dominava era tamanha, que não a conseguia controlar. Então, aconteceu...
A mão da avó foi se fechando em torno da mão da neta, apertando mais e mais. O que parecia ser um pequeno gemido se transformou em um som, e de sua boca saiu uma palavra: "Jéssica."
A garota tremeu. O seu nome. A avó tinha 4 filhos, 2 genros, uma nora e seis netos. Como ela sabia que era ela?
Naquele momento, a impressão que Jéssica teve foi que um filme era exibido em sua cabeça. Viu e reviu sua avó nos 14 recitais de dança em que ela se apresentou.
Viu-a sapateando na cozinha, com ela. Brincando com os netos, enquanto os demais adultos faziam a ceia na sala grande.
Viu-a, sentada ao seu lado, no natal, admirando a árvore decorada com enfeites luminosos.
Então Jéssica olhou para ela, ali, e vendo em que se transformara aquela mulher, chorou.
Deu-se conta que ela não assistiria, no corpo, ao seu último recital de dança, nem voltaria a torcer com ela pelo seu time de futebol.
Nunca mais poderia se sentar a seu lado, para admirar a árvore de natal. Não a veria toda arrumada para o baile de sua formatura, ao final daquele ano.
Não estaria presente no seu casamento, nem quando seu primeiro filho nascesse.
As lágrimas corriam abundantes pelas suas faces. Acima de tudo, chorava porque finalmente compreendia como a avó havia se sentido no dia em que ela nascera.
A avó olhara através da sua aparência, enxergara lá dentro e vira uma vida.
Então, lentamente, Jéssica soltou a mão da avó e enxugou as lágrimas que molhavam o seu rosto.
Ficou de pé, inclinou-se para a frente e a beijou.
Num sussurro, disse para a avó: "você está linda."


Se desejas ensinar a teu filho o que é o amor, demonstra-o. Não lhe negues a carícia, a atenção, a palavra.
O que faças ou digas é hoje a semeadura farta de bênçãos que o mundo colherá, no transcurso dos anos dos teus rebentos.
E o mundo te agradecerá, por teres sido alguém que entregou ao mundo um ser que saiba amar, de forma incondicional e irrestrita.

Feliz dia dos namorados

Não adianta um casal apenas sorrir juntos;
Eles precisam sorrir das mesmas coisas.
Não adianta apenas caminhar juntos;
Tem que ser na mesma direção.
Não adianta apenas mandar flores;
É crucial que elas cheguem ao seu destino com perfume.
Não adianta se fazer presente apenas de corpo;
É de suma importância que a alma e o coração estejam presentes também.

NÃO BASTA SER NAMORADO É PRECISO ESTAR ENAMORADO !!!!

A fotografia sob vários enfoques

Rodrigo Catelani
Sempre pensei que fotografia falasse. Tive a comprovação quando montei um blog para minha paróquia e o padre disse não fazer questão que eu redigisse textos muito elaborados alegando que “a fotografia fala por si”.
Hoje ao ver algumas fotos dos ensaios de book fotográfico que meu filho tem produzido pude perceber outros aspéctos da visão fotográfica, descobri a fórmula do Teorema de Pitágoras (brincadeira, depois eu escrevo sobre isso), descobri que a fotografia é uma arte onde a imagem fala a cada pessoa de acordo com suas experiências, atividades e preferências.
Por exemplo, o fotógrafo ao visualizar o resultado do seu trabalho analisa as luzes e sombras, cores e texturas e principalmente o enquadramento e composição do tema.
Uma mulher ao ver a foto da mesma modelo, enxerga primeiramente o sapato, roupas, maquiagem e em seguida procura alguma qualidade ou defeito de estética que possa comparar com sua própria imagem. Não é raro o tom invejoso da sua crítica dizendo: “Ah, isso tudo é photoshop”.
O homem é mais geográfico, o que vê é apenas curvas e relevos, principalmente as elevações naturais do tipo montes ou montanhas. E não estou falando de retratos de paisagens.
Uma pessoa comum distingue apenas se a foto é bonita ou feia e isso é muito relativo porque depende do gosto pessoal de cada um.
Já uma artista vê todo o contexto. O cenário não pode ser ignorado, pois tudo acontece dentro de um espaço/tempo e a cena principal deve estar relacionada com o panorama ou como dizem os leigos, com o fundo da foto.
Uma artista tem a sensibilidade de notar nos gestos, na posição do corpo, no colocar das mãos, se a modelo tem a intenção de seduzir ou se está tensa.
Uma artista vê no brilho do olhar da “moça da pose”, se ela está feliz ou triste ou se em sua atitude displicente quer apenas ser admirada.
Uma artista pode ler os pensamentos, enxergar através do papel (ou imagem digital) a alma da modelo e muito mais, a personalidade, profissionalismo e bom gosto do fotógrafo, assim como “sente” no primeiro olhar o que tanto o encantou que o fez pausar o tempo naquele momento, para captar o espetáculo criado.
Mas não adianta tirar uma foto para si mesmo, com a fotografia, como em toda arte, só se alcança a plena realização quando se partilha com a humanidade.

Li por aí...

Li em algum lugar e se serve de consolo, aí vai: "E daí se eu passar o dia dos namorados sem namorado? Eu também não passo o dia do índio com um índio, nem o dia da árvore com uma árvore e muito menos o dia de finados com um defunto...”

Tenho alergia à palavra "não"

Pintura: Neiva Passuello
Confesso que sou propensa a frustração quando coloco uma expectativa maior do que o outro pode oferecer e vejo que não consigo alcançar o objetivo desejado, e não tem Lexotan que cure este coração aborrecido. Fazer o que? São resquícios de infância que, sinceramente, não penso em restaurar por conta própria, embora a vida esteja me puxando o tapete vez ou outra.

Hoje um padre me disse, "Se você não mudar vai chegar num ponto em que ninguém vai te aguentar”. Colocação bem radical, afinal “ninguém é muita gente” (risos) e os que me amam são poucos. O resto, aqueles que convivo sem um vínculo afetivo, nem me importa. Também não perguntei a ele qual o custo e tempo gasto em mudanças assim. Pelo que sei, um hábito se muda em pelo menos 21 dias, com muito esforço e dependendo das condições psíquicas, sociais, químicas, etc. Imagina tentar mudar um temperamento... Sinto que levaria toda uma vida e não tenho tempo para focar em projetos à longo prazo. Pelo menos não agora.
Penso também que, se os que me são caros começarem a não me suportar será sinal que já não me amam tanto assim, pois sempre suportamos as limitações dos que amamos verdadeiramente. Amor é incondicional e não amamos aqueles que são perfeitinhos ou bonitinhos e sim aqueles que nos fazem ser melhor, que contribuem para que a madeira tosca da nossa vida se torne uma linda cabana. Isso não depende de raça, cor, personalidade, preferências ou temperamento.
Voltando ao tema do post (no 'mundo dos blogs', um post é uma mensagem publicada no blog), quando me contrariam fico mesmo chateada por um tempo, depois esqueço afinal minha memória, é como eu, meio boba, porém não tenho paciência nem vejo necessidade de gastar energia com algo que “não vira”.
É certo que antes do que se espera vou mandar a pessoa passear vou dizer com toda educação que é preciso descomplicar (se) ou, sei lá, que tenho outros objetivos, vai depender da situação onde se encontra a recusa em fazer as minhas vontades me atender e isso tudo tem uma razão, já vou explicar...
Minha vida é meio incomum, no momento estou sobrecarregada de questões para resolver, atitudes a tomar, cuidados com pessoas que começaram a depender de mim repentinamente, enfim, mil afazeres e obrigações que eu não planejei e que estressam, sugando minhas energias. Se ficar dificultando será impossível dar conta do recado e mais ainda, será impossível ser feliz.
Então vem a necessidade de um sorriso no rosto, de não levar tão a sério as coisas menos importantes, de tentar manter a paz e meio ao caos. Tudo isso é pura questão de sobrevivência e a (as) pessoa (as) que fizerem parte da minha história neste momento necessariamente precisam contribuir para que esta fase seja superada com qualidade de vida. Um mínimo de condescendência há de se ter para me ajudar a manter o bem estar de todos.
É difícil, sei que é, mas não é uma proposta para qualquer um. Só os bons terão força e coragem para enfrentar. Só os heróis ganharão os louros da vitória. Não, não estou falando dos papagaios pertencentes à rainha da Inglaterra (risos).
Se mesmo assim quiser ficar, espere o melhor de mim e faça o melhor de si.
A gente pode quando a gente quer.


Análise

Por favor, não me analise
Não fique procurando
cada ponto fraco meu
Se ninguém resiste a uma análise
profunda, quanto mais eu!
Ciumenta, exigente, insegura, carente
toda cheia de marcas que a vida deixou:
Veja em cada exigência
um grito de carência,
um pedido de amor!

Amor, amor é síntese,
uma integração de dados:
não há que tirar nem pôr.
Não me corte em fatias,
(ninguém abraça um pedaço),
me envolva toda em seus braços
E eu serei perfeita, amor!

Do livro "Bom dia amor!", 1990

Gostou? Ainda não acabou...

Gostou? Ainda não acabou...
 
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