"Guarde somente as coisas que você gosta, materiais, emocionais e espirituais."



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Feliz Ano Novo

Neste primeiro dia do ano eu quero desejar à todos muita saúde e bem estar, muita paz e harmonia, muita prosperidade e trabalho digno, muito carinho e amor, principalmente às crianças e idosos que são os que mais precisam de calor humano. Que todos tenham pensamentos positivos e sejam gratos pelo que têm, e se não, pelo menos que agradeçam pelos males que não têm. E por fim, que uns ajudem os outros a construir uma vida plena e feliz. Com as Bênçãos de Deus, um Feliz Ano Novo. Eliane.
Agora publico uma parte da entrevista da revista Poder com o Neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho*. 
Ele nos relembra dos cuidados que devemos ter para manter uma mente sã.
Revista PODER: O que fazer para melhorar o cérebro ?
Resposta: Vc. tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, reclamando de tudo, com a auto estima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter alegria. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a auto estima no ponto.
PODER: Cabeça tem a ver com alma?
PN: Eu acredito que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo. Isto comprova que os sentimentos se originam no cérebro e não no coração.

PODER: Você acha que a vida moderna atrapalha?
PN: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.

PODER: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro? PN: Todo exagero.
Na bebida, nas drogas, na comida, no mau humor, nas reclamações da vida, nos sonhos, na arrogância,etc.
O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra.
É muito difícil um cérebro muito bom num corpo muito maltratado, e vice-versa.

PODER: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?PN: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente que te faz infeliz. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.
PODER: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?
PN: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem mentalmente ,com saúde e bom aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.

PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?
PN: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.

Você acredita em Deus?
PN: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vamos até a família e dizemos:
"Ele está salvo".
Aí, a família olha pra você e diz: 

"Graças a Deus!".
Então, a gente acredita que não fomos apenas nós, que existe algo mais, independente de religião.

*Dr. Paulo Niemeyer Filho - Neurocirurgião.
Recentemente, devolveu ao Maestro João Carlos Martins os
movimentos no braço e mão esquerda através de cirurgia no
cérebro, uma experiência inédita e magnifica!.

Nem tudo é festa para todo mundo


Muita gente não gosta do Natal porque é a época que sente mais a ausência de entes queridos que se foram e nunca se está suficientemente preparado para a ausência de pessoas amadas.
Ocorre uma dissonância entre a experiência de tristeza que se vive e todos os estímulos externos que de alguma maneira dizem que você deve estar alegre.
Esse luto pode ser a dor que vivemos diante da perda de um ente querido, ou, em um nível possivelmente menor, por uma demissão no trabalho, uma transferência ou um divórcio.
Cada pessoa expressa a dor à sua maneira. A intensidade do luto não só depende da natureza do objeto, como também do valor que lhe atribuímos.
Choro, raiva, aflição, desespero, solidão, culpa, negação ou até alívio são sentimentos normais e saudáveis que aparecem quando uma pessoa nos deixa para sempre. Fazem parte do processo curativo das feridas emocionais.
Trata-se de uma forma de adaptação que segue um processo de desapego, de despedida de alguém que se foi.
Um processo de luto saudável pode levar um par de anos e passa por uma série de fases. Primeiro a confusão, depois raiva e negação, depressão, e finalmente a superação.
Se dura  mais tempo, os especialistas passam a considerá-lo um luto patológico, de acordo com a vulnerabilidade do paciente e o grau de apego.
Quando a perda é repentina é normal sentir-se deslocado, perdido, ao passo que quando alguém morre lentamente é possível fazer o luto antecipadamente.
Uma em cada seis pessoas que perdem um familiar desenvolve uma depressão no ano seguinte. O melhor é normalizar a situação e tentar fazer com que o ausente continue ocupando um lugar na família, ainda que seja de outra maneira.  
Não existe uma recomendação única: há pessoas que viajam para não reviver essas situações traumáticas. Pode ser uma fuga ou uma adaptação a essa situação.
Às vezes é necessário recorrer aos grupos de ajuda mútua, com a participação de profissionais da saúde para complementar outros tipos de tratamento, mas deve-se  evitar o abuso de medicamentos, porque pode levar a pessoa entristecida a cair em uma armadilha: anestesiar os sentimentos que formam parte das reações humanas e precisam ser sentidos.
Cada pessoa acaba encontrando a “sua” maneira de administrar essa perda, entretanto fica um alerta: “Que se proíbam o anúncio de ‘volte para casa, volte para o Natal!’
Afinal todos nós temos alguém que não voltará para o Natal”.

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