"Guarde somente as coisas que você gosta, materiais, emocionais e espirituais."



Medo é sentimento de quem está vivo


Lendo este título você poderia me perguntar: "Ué, e quem tá morto tem sentimento?" A resposta para esta pergunta eu não tenho, quem sabe se jogar no Google? Brincadeira. Mas vamos ao que interessa, hoje uma pessoa me disse que tem muito medo, pânico mesmo, de enfrentar situações novas. É meu amigo, bem vindo ao mundo dos humanos. A maior parte das pessoas um dia passa por isso, umas mais, outras menos, a insegurança é um sentimento comum a todos os mortais, principalmente na hora de enfrentar o desconhecido.
Na minha adolescência passei por muitos medos e me lembro de uma sensação de pânico que tomou conta de mim na primeira eleição em que fui votar. Hoje acho engraçado, mas na época foi terrível, minhas pernas ficaram bambas, minhas mãos geladas, uma sensação de enjôo e a voz que tremia, aliás, todo o meu corpo tremia.
Meu pai estava trabalhando de mesário em outra seção e minha mãe pressionando: - "Você precisa votar". Eu? Estática, não arredava o pé de casa, até que um primo veio me buscar e me levou até o local onde eu depositaria meu primeiro voto, cumprindo assim meu dever de cidadã. Direito de voto? Ah, pra mim foi pura pressão.
Depois do conhecido alívio e dores musculares pelos braços e pernas por ter 'segurado' tanta ansiedade e tensão não conseguia entender porque tamanho medo diante de uma situação tão simples.
Anos mais tarde me lembrei de um lance que aconteceu quando eu era menina, em plena época do regime militar. Minha família viajou para a cidade onde eu nasci, para votar, pois ainda não haviam transferido o título para o MS e eu queria muito ir com meus pais conhecer o cartório eleitoral, mas minha mãe, apavorada, não quis me deixar ir, fez o maior drama porque achava muito "perigoso" sair às ruas em dia de eleição. Na época não entendi nada, mas isso não impediu que eu assimilasse e trouxesse para a idade adulta o trauma sei-lá-do-que que minha mãe sentia.  
Liguei os fatos e penso que foi esse episódio que desencadeou meu pânico de eleição.
Quanto mal a gente causa em nossas crianças com palavras erradas, negativas ou transferindo para elas nossos fantasmas interiores. Por isso sou contra musiquinhas de nanar nenê que fazem menção a bichos-papões, cucas e bois de cara preta (credo que racismo) em cima do telhado.
Ouvimos essas besteiras e quando crescemos essa criança medrosa que continua dentro de nós, escondidinha, dá o sinal da sua graça toda vez que estamos para viver algum fato parecido com o que motivou nosso trauma.
Sábado, o Pe. Fábio de Melo falou alguma coisa nesse sentido, em seu programa na Canção Nova, nos explicando que devemos conversar com nossa criança interior e dizer para ela que os medos de infância não podem nos fazer mal porque agora sabemos como lidar com eles e enfrentá-los.
Não custa tentar, não é?
 E se nenhuma psicologia der resultado resta acreditar na citação de um amigo que diz que "tudo passa, até uva passa".

Fofoca e inveja andam juntas

Fico injuriada ao ver como os vídeos de cacetadas, pegadinhas e erros de gravação fazem tanto sucesso na televisão e internet. Parece ser gratificante para as pessoas que tem uma vida chata, monótona e cheia de frustrações, focarem nas limitações dos outros, pois isso desvia o olhar dos próprios erros e comodismo. Enquanto falamos mal de outra pessoa, estaríamos dizendo ao mundo: "Está vendo como ele comete erros? Então eu sou melhor do que ele."
Pura ilusão, quem age assim acaba afastando os amigos, pois se ele fala mal de alguém para mim também falará mal de mim pra uma terceira pessoa, então o mais prudente é mantê-lo afastado.
Mas, como nem todo mundo tem esse cuidado de selecionar as boas amizades e nem coragem de desmascarar as pessoas maldosas, proliferam as fofocas, calúnias e difamações.
O mais incrível é que ninguém admite ser invejoso ou fofoqueiro e se você perguntar a alguém se ele faz ou fez pelo menos uma fofoquinha certamente a resposta vai ser negativa.
Oras, não seria mais prático e menos cansativo cada um cuidar da própria vida, e deixar o outro viver em paz, com seus erros e acertos, afinal de contas quem vai pagar pelos erros do outro não vai ser ele mesmo?
E quanto à inveja, em vez de tentar derrotar o outro se espelhe em seu trabalho e procure fazer dele um aprendizado, com dedicação e persistência você terá sucesso. Deus concedeu talentos para todos, basta fazer bom uso dos dons que Deus lhe deu e não precisará ter inveja de ninguém.


PARA DEIXAR DE SER FOFOQUEIRO
Janaína Depiné -
Jornalista e diretora
da Lead Comunicação.
Nunca fale pelas costas. Se não puder falar para as pessoas envolvidas na história, simplesmente fique quieto. 
Não ofereça um "ombro amigo" se você não poderá ajudar. 
Quando necessário, confronte as pessoas frente a frente, mas em particular para não se expor. 
Cuidado ao expressar opiniões e versões publicamente.
Lembre da "Lei do Retorno", se você fala da vida alheia, outros falarão da sua.
Não julgue precipitadamente as pessoas, toda história tem duas ou mais versões. 
Dizer uma inverdade sobre alguém é mentira e, em alguns casos, pode ser até crime. (Se houver difamação (uma acusação falsa ofendendo a reputação ou o crédito de alguém), calúnia (acusar alguém de um crime que ela não cometeu) ou ainda uma injúria (quando é uma ofensa moral e causa dano à dignidade da pessoa ofendida) o fofoqueiro estará cometendo um crime contra a honra, sujeito à punição pelo Código Penal Brasileiro).
SE VOCÊ CONVIVE COM UM FOFOQUEIRO
Não dê ouvido a fofoqueiros. Afinal, ouvinte é cúmplice! Se chegarem perto com: "Você não vai acreditar no que eu fiquei sabendo da fulana", simplesmente responda: "Não vou mesmo e nem quero". E mude o assunto imediatamente. Caso não consiga, questione sobre a veracidade dos fatos e se a pessoa já disse aquilo para a envolvida, pois ela é maior interessada no assunto e não você.
SE VOCÊ É ALVO DAS FOFOCAS
Deletar o orkut e seu blog pessoal já ajuda. Evite deixar informações pessoais muito disponíveis. 
Não tenha um amigo fofoqueiro.
Mantenha seu controle emocional, especialmente no trabalho. Irritações e chiliques podem levar a desdobramentos comprometedores. 
Se disserem que estão falando mal de você, não dê ouvido. Só assim você neutraliza a fofoca. Siga em frente de cabeça erguida.
Mantenha um bom relacionamento com seus colegas, mas evite expor demais sua vida privada. Repita sempre: Eu não estou no programa "Fala que eu te escuto". 
Quando alguém lhe contar o que disseram a respeito de fulano, não faça comentários. Eles sempre são passados para frente. Aliás, mude de assunto e fale sobre novela, um tema bem alto nível para a estirpe dos fofoqueiros.
Não se preocupe em desmentir a fofoca. Quanto mais falar do assunto, mais o alimentará.
 
Não mande recado. Converse diretamente com a pessoa que espalhou os boatos a seu respeito. Tenha uma conversa elegante e tente esclarecer o caso. Esse choque da verdade costuma assustar os mentirosos.
Por fim, não deixe de brilhar só porque tem gente invejosa ao seu redor. Mantenha as orelhas besuntadas de pomada para queimadura e vá em frente! 

Boa sorte!

O porquinho órfão

Minha paixão por animais vem de longa data e acredito que tenha sido influência do meu pai.
Ele tinha criações de passarinhos numa época em que era normal criá-los em gaiolas, inclusive nas horas de folga ele mesmo fabricava as tais gaiolas. Hoje isso é inconcebível, mas há 30 anos era muito comum. 
Ele também sempre me apoiava quando era pra trazer um bichinho fofinho (e outros nem tanto) pra casa, contrariando a minha mãe que no final era quem acabava ficando com a pior parte, que era cuidar do zoológico que acabava virando minha casa. Entre periquitos australianos e canários, cachorrinhos e gatos, um dia me apareceu um porquinho. 
A sua distinta mãe havia morrido e o porco-bebê ficou guachinho*. *Modo de falar aqui no pantanal quando um animalzinho fica órfão.
Meu pai, todo penalizado com o destino do pobre porquinho trouxe-o pra casa, me explicou que tinha que colocá-lo enrolado num pano porque estava uma noite muito fria. Eu, que na época era criança, obedeci, claro, dei mamadeira pro bichinho, enrolei-o num pano e tratei de colocá-lo dentro de um balde pra que ele não fugisse.
Na manhã seguinte, meu pai, que sempre levantava mais cedo e foi ver o filhotinho.
Encontrou o porquinho durinho, mortinho da silva.
O que aconteceu... o que não aconteceu..., acabaram descobrindo que eu enrolei, sim, o porquinho num pano, mas no primeiro pano que eu havia encontrado, um pano de chão molhado.
O porco morreu de frio. Que dó!!!

Falta de perdão, mágoa e raiva causam doenças

Muito já se falou que raiva ou mágoa podem causar doenças, desde uma simples gastrite até um câncer, e não precisamos ser profissionais da saúde pra percebermos que o estado emocional afeta o nosso organismo em todos os sentidos, inclusive no desenvolvimento de doenças.
Isso acontece porque as reações emocionais disparam a produção de uma série de substâncias que podem alterar a eficácia do sistema imune.
Recentemente, uma área da Medicina, a psiconeuroimunologia (eita nome difícil) esteve demonstrando a interação entre os estados emocionais e a reação física disparada por eles que pode levar a alterações orgânicas.
Todo sentimento e emoção precisam ser respeitados e compreendidos para não prejudicarem o corpo. As angústias que não são "digeridas", entendidas, as mágoas que não são perdoadas, levam o corpo a pedir socorro, e como ele não pode falar acaba "criando" doenças para nos chamar a atenção de que devemos mudar de atitude.
É certo que o estado emocional também interfere diretamente no tratamento, pois quem enfrenta a doença, com otimismo e fé, acaba se curando muito mais rápido, seja de um simples  resfriado ou até uma doença mais grave.
Quando se tem saúde a gente acaba se descuidando do nosso corpo e dos nossos entes queridos mergulhando no trabalho ou em uma vida desregrada. Penso que nesses casos a doença acaba sendo até benéfica do ponto de vista que a pessoa começa a valorizar sua vida como nunca havia feito antes, passando a repensá-la, e vivê-la como se cada minuto fosse o único, valorizando as pequenas coisas. 
Transcrevo para vocês o artigo até interessante que li no site Corujando Dia e Noite:

Segundo a psicóloga Americana Louise L. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar. Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais.
Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.
A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena tentar evitá-las.
DOENÇAS/CAUSAS:
AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de auto-valorização.
DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente.
Pessoas que procuram se apoiar nos outros.
ENXAQUECA: Raiva reprimida.. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro(a).
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSÔNIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente..
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima.. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
RINS: medo da crítica, do fracasso, desapontamento.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIREÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas.. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo.. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.
Curioso não?
Por isso vamos tomar cuidado com os nossos sentimentos...
Principalmente daqueles, que escondemos de nós mesmos.
"Quem esconde os sentimentos, retarda o crescimento da Alma".
Remédios indicados: Auto-estima, Perdão e Amor.

Vacina contra gripe

Tentar levar meu filho ao médico, dentista ou similares é declarar guerra mundial. Mas o "bichinho" precisava tomar a tal vacina contra a gripe H1N1 (a guipe do poico como eles não querem que diga), então passei três dia fazendo malabarismos intelectuais pra encontrar uma forma de convencer o bonitinho a ir ao posto de saúde.
Finalmente ele concordou mas pra não fugir à regra com condições: "vamos de carro e só no período da tarde".
Tá bom, contanto que tome a vacina, to concordando até em bancar o sorvete.

[moment remember]
Quando eu era pequena, bem pequena, eu também fazias algumas exigências quando precisava tomar injeção. Meu pai, tinha que comprar um guaranázinho, e mais, não podia ser de garrafa grande porque não tinha graça. Era do pequenininho e, acreditem ou não, não podia tirar a tampinha, nem usar canudinho, o divertido era fazer um furo com um prego na tampinha de metal para sugar o guaraná pelo buraquinho. Eu fazia o trato de não chorar se ganhasse o guaraná e cumpria a promessa, mesmo que saíssem lágrimas dos meus olhos. O pior é que eu vivia com amigdalite e na época o remédio era sempre injeção, e "dê-lhe guaraná".
[/moment remember]

Voltando aos dias atuais, lá fomos nós, meu filho e eu, para o posto de saúde, quando tive uma grande idéia, a gente poderia chamar o Bruno, um amigo dele pra nos fazer companhia (acho que eu estava mais nervosa do que ele, de tanto ler besteiras na internet, sobre as possíveis reações mais parecidas com sintomas de mordida de morto-vivo do Resident Evil). Liguei pro Bruno, sua irmã atendeu dizendo que ele foi tomar a vacina mas tinha deixado ela pra trás. Fiz o convite e graças a Deus ela topou na hora. Passamos lá e ela já estava pronta, linda e cheirosa, o que animou muito o meu filho. Não sei se já contei que eles foram colegas de escola desde o prezinho? Pois é, dançaram quadrilha juntos e coisa e tal, mas ela sempre ficou na dela, muito comportada e reservada. 
Chegando no posto de saúde, encontramos vários conhecidos e no final tudo virou festa, com direito a piadinhas e sorrisos felizes.
Vacina devidamente aplicada, levamos a moça de volta pra casa e só então veio aquela sensação de alívio, típica de mãe de filho único. Ufa!
Em tempo... meu bebê tem 20 anos...

O Bento

O Bento é uma figura. 
Eu o conheci nos anos 80, morando nas escadarias do salão paroquial, bebendo um corotinho de cachaça por dia, isso quando não achava "bons cristãos" que pagavam uma ou outra cervejinha, mas o que ele gostava mesmo era da “marvada” cachaça.
Era um bom homem quando estava sóbrio, participava da missa e teve épocas em que tocava violão na celebração litúrgica. Natural de Taunay, contava que morou em São Paulo e perdeu dois ótimos casamentos por que embora fosse um homem trabalhador, nos finais de semana a esposa dele era a cachaça. Ficou solteiro.
Hoje eu o encontrei, alguns parentes o recolheram das calçadas porque ele ficou cego e não pode mais sobreviver nas ruas. Estava limpinho e bem cuidado, sentado na frente da casa de sua irmã e como sempre abraçado ao velho violão, tão conservado quanto às canções regionais antigas que ele canta até hoje.
Parei pra conversar e ele me contou muito feliz que deixou de beber e de fumar já faz três anos.
Perguntei por que não o vi mais na igreja e ele me disse que foi levado algumas vezes para participar do almoço dos idosos, mas como é cego, acabava ficando por último e não tinha quem o guiasse até a mesa. Estranhei porque eu me lembro que vi o padre cuidando dele, fazendo massagem em seus pés que estavam com cãimbras...
Não sei o que aconteceu depois disso, pois ele ainda me disse que não quer mais voltar à igreja e que agora está participando de um lugar chamado templo de não-sei-o-que das testemunhas de Jeová e lá ele é muito bem tratado, com carinho, atenção e sem discriminação.
Pena por nós que não sabemos cativar. Parabéns para os que o acolheram.
Deus te abençoe, Bento!

Gostou? Ainda não acabou...

Gostou? Ainda não acabou...
 
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