Esse é um debate que está e estará presente em muitas reuniões, assembléias, grupos, enfim, nos meios onde se falam dos problemas sociais. E parece que nunca chegaremos a uma conclusão comum, porque para uma sociedade mais justa e fraterna teríamos que arrancar do nosso meio todas as maldades, começando pelos crimes contra a honra: a calúnia, a difamação e a injúria (confira o blog do Padre Paulo Nunes sobre esse assunto). Sim, porque o ciclo da maldade começa assim: uma fofoquinha aqui e ali, um disse-que-disse sem controle, e quando se vê a "bola de neve" alcançou tamanho descomunal e não dá mais para voltar atrás e apagar o mal que fizemos na vida das pessoas.
Pra consertar esse mundo tão estragado, só consertando o homem, que desde Caim vem deixando esses sentimentos mesquinhos tomarem conta do coração. Estou falando da inveja e do ciúme que faz com que tentemos denegrir a imagem do outro, inventando coisas que só uma grande imaginação novelística é capaz de criar.
Diante disso, o que fazer?
Minha mãe diz que tudo o que o Pe. Paulo toca é abençoado.
Deus sempre coloca "anjos humanos" pra aplainarem seus caminhos, ajudarem na caminhada e no fim, contrariando a expectativa de certas pessoas que tentam impedí-lo de pregar o evangelho, ele se ergue triunfante, e segue sua missão, de mãos dadas com Jesus e coberto pelo manto de Maria.
O que esse homem tem de diferente?
Ele sorri entre dificuldades, seguindo em frente sempre, sem olhar para trás, trabalhando para que o Reino de Deus aconteça, não esmorece porque tem Jesus como sustentáculo da sua vida.
Ele usa de uma certa exigência amorosa ao ensinar, querendo ver o crescimento espiritual dos que o escutam. Trabalha incansávelmente para que a graça aconteça na vida de todos. Sua humildade o faz irmão dos seus irmãos e, mesmo grande, se faz pequeno pra que os menores consigam acompanhar seu raciocínio. Tem sempre um sorriso e uma palavra de encorajamento para quem se aproxima. Tem bondade no coração e amor por todos sem fazer distinção.
Talvez essa seja a receita para mudar esse mundo, pois a justiça precisa começar pelas coisas simples e pequenas, o sorriso alegre que contagia, a bondade que desconserta os maus, o perdão àqueles que nos caluniam.
Obrigada, meu amigo padre, por nos ensinar a ganhar as batalhas de cada dia, não com violência mas fazendo o bem, rumo à vitória maior que é a sociedade justa que tanto os homens almejam e que também é o sonho de Deus...
Eliane Maria.