"Guarde somente as coisas que você gosta, materiais, emocionais e espirituais."



Deus não é surdo

A adoração e o louvor não precisam de gritarias porque Deus não é surdo.
Se Deus perscruta os corações, porque alguns adoradores tem necessidade de gritar?
Há algum tempo publiquei um texto que explica que nós gritamos para termos a certeza de que o outro está ouvindo, mais precisamente quando os corações estão longe um do outro.
Já percebeu como os namorados falam baixinho e a maior parte das palavras no diminutivo? É porque os corações estão juntos, então não há necessidade de gritar, basta sussurrar e o outro ouvirá.
Deus nos ama, é apaixonado por você e por mim. Ele sempre nos ouve e isso nunca vai mudar. Então a necessidade é do ser humano de se aproximar mais de Deus, ter intimidade com Deus.
Depois dessa conclusão precisamos avaliar nossa conduta nos templos pra não darmos exemplo de falsos adoradores.
O que temos que fazer é nos achegarmos ao Pai com o coração apaixonado e aí sim, adorar em Espírito e Verdade.

Agora uma estorinha piedosa:
O bêbado passa em frente de uma igreja e escuta o maior barulho: 
gente chorando, gritando, desmaiando...
Ele pergunta para alguém que está na porta: 
- Hic... que tá havendo aí dentro? 
A pessoa responde: 

- Deus está operando, irmão! 

E o bêbado: 

- Hic... esse cara não usa anestesia não?

Livre arbítrio

Não sou espírita, nem evangélica, nem messiânica e nem budista... 
Nasci católica, mas não prego placa de igreja. 
Aprendi com um homem de Deus que sou filha muito amada do Pai, só isso interessa. 
Claro que tenho que ter um lugar para me reunir com os irmãos e ouvir a Palavra porque isso alimenta a minha fé e eu vou onde professam Jesus como Senhor e Salvador e onde me sinto bem. Não porque vão dizer coisas que eu quero ouvir, mas verdades que eu preciso ouvir. 
Jesus não disse coisas do tipo "Você tem que ser da 'Igreja Pentecostal Abominação da Vida Torta' pra ter a vida eterna..." 
Deus deu o livre arbítrio. A escolha é minha.

Desapego


Há algum tempo atrás eu pensava ter perdido tanta coisa, pessoas, momentos...
Talvez essa ideia tenha me deixado egoísta por um lado e cuidadosa de outro.
Egoísta por me isolar demais e cuidadosa por tentar proteger um pouquinho do restava.

Mas depois de muito lamentar pude perceber que as pessoas realmente importantes continuam comigo e os momentos estão aí para serem vividos.

Aqueles que lamentei por perder ou que temia perder, os quais eu nunca me imaginei viver sem, se foram e eu continuo vivendo da mesma maneira.
Aqueles que foram importantíssimos em outro contexto, agora já não fazem falta.
Fizeram o papel que deviam ter feito, preencheram espaços e acrescentaram algum ensinamento, ajudaram e foram ajudados e depois na hora certa se foram.

Talvez eu deva entender certos propósitos antes de fazer um drama, afinal pra que tentar segurar o que não é mais necessário?

Estou deixando partir o que não me pertence mais. Deixando seguir o que não poderá voltar.
O que foi não dá mais, é passado.
E o futuro está esperando pra ser vivido com qualidade e competência.

Afinal eu não tenho do que reclamar, tenho tudo o que preciso, não tudo o que gostaria de ter, mas tudo o que preciso.

Estou aprendendo a viver com e sem, e isso me prepara para o que ainda pode vir por aí.


Bons tempos

Sempre acordo com ideias originais e grandes intenções de mudar o mundo, mas hoje quando abri os olhos me vi... (não, não tenho espelho no quarto, o feng shui jura que espelhos prejudicam o sono, to falando em sentido figurado), me vi... (leia-se, me senti) um pouco saudosista, então vou partilhar com vocês...

Quando eu tinha uns 16 anos o que mais me agradava nos feriados prolongados era viajar, mas naquela época minha sombra havia me abandonado e minha mãe tomado o seu lugar, então o máximo que eu conseguia de distância do lar-doce-lar era passear na fazenda dos Mônaco, no pantanal. Mais longe na concepção da minha mãe “não convinha”. E para ela até hoje “não convém” quer dizer “nem pensar“.

E lá ia, a Miqui e eu, acompanhadas de mais alguns amigos e um sorriso de felicidade que não saia da cara. Lógico, imagina dois ou três dias de total liberdade longe da mamy e do papy.  Yupiiiii!


Foto meramente ilustrativa. Nós viajávamos "dentro" do trem.
A viagem na realidade era mais um tormento do que um prazer, coisa que não percebíamos na época devido à euforia da juventude, e consistia em esperar o trem, passar umas boas horas sentadas num vagão de 2ª classe (adolescente nunca tinha dinheiro), cercados de pessoas de características próprias bem originais, alguns levavam consigo mantimentos, compras que vieram fazer na cidade, etc., e na volta traziam porcos, galinhas, papagaios, periquitos e tudo que se podia ou não imaginar. 
A alegria da convivência nesse trajeto era tanta que passávamos a maior parte do tempo no vagão restaurante ou então andando de um lado para o outro observando se haveria no meio de tanta gente incomum algum “colírio” para os nossos olhos. Vez ou outra encontrávamos um exemplar do sexo oposto que sempre acabava dando disputa para saber para quem ele olharia mais, porém como a viagem era curta não chegava a causar grandes estragos.
Isso tudo eu relato com a visão que tenho hoje porque quando somos jovens tudo é diversão e as dificuldades se tornam motivo de riso. E riso, cantorias e bagunça não faltava, tanto que até hoje, mesmo com a vida tentando me dar rasteiras, ainda conservo alguns traços daquele comportamento. Resumindo, a gente era feliz e não sabia.
Saíamos daqui, quando o trem estava no horário, coisa rara, à uma hora da tarde e chegávamos na estação/destino com o por do sol. Não era o fim da viagem, ainda tínhamos que fazer uma caminhada até a sede da fazenda.
Quando dava pra avisar com antecedência, os peões levavam alguns cavalos ou um trator para nos buscar, mas era difícil a comunicação, então o lance era andar no meio do pasto e rezar pra que a lua clareasse o caminho.
Agora fico imaginando... Porque será que a gente não levava uma lanterna? Ou uma arma para o caso de aparecer uma onça não muito amistosa... Ah, isso nem passava pela cabeça.

Em um desses feriados, por causa do pantanal estar em época de seca trocamos a viagem de trem por uma agradável aventura na carroceria de uma caminhonete C10.
Naquele tempo a gente podia sim andar na carroceria dos veículos sem os cuidados inúteis que nos impõem hoje em dia. Também era comum andar de bicicleta sem capacete...
Miqui andando de bike na estrada.
E não usávamos joelheiras para descer as ladeiras de patins ou qualquer outra proteção para pilotar carrinhos de rolimã. 

Não sei como sobrevivemos a tanto “perigo”.

Mas voltando ao passeio, neste dia, espremidas entre caixas e tambores de óleo estávamos completamente felizes. O sol das 2 da tarde em pleno verão sul mato grossense queimava nossos rostos, mas o vento nos refrescava a pele e só notamos as queimaduras já na fazenda, quando uma olhou pra outra com cara de “ai meu Deus, você virou camarão”.
Acha que esquecemos o filtro solar? Que nada, o máximo que usávamos para tomar sol era óleo de soja com beterraba e coca-cola e uma mangueira de água pra esfriar o corpo, no fundo do quintal, onde o muro alto nunca foi empecilho para o deleite dos moleques da vizinhança, que se contentavam em nos apreciar dentro de um maiô que cobria muito mais que as roupas de baladas que nossas filhas usam hoje em dia.
Mas nesse dia não tínhamos passado nosso “bronzeador”. Que fazer? A mãe da Miqui mandou que a gente usasse Maisena dizendo que ia refrescar a pele. Uhm Hum, ôôô!
O resultado foi três dias de ardência na pele onde nem abraço era bem vindo.
Mas o pior ainda estava por acontecer...
A pele começou a se soltar aos poucos, ficando metade bronzeada e metade cor de lagartixa de parede.

Imagina uma adolescente que morre de vergonha de uma simples espinha no rosto ter que voltar pra escola com a cara inteira parecendo uma cobra descascada.

Tempos bons aqueles!

Tia, o que é orgasmo?

Em plena Fecir, a filha de uma amiga, sem nenhuma preliminar, me pergunta: “Tia, o que é orgasmo?”.
Não, não era a música que vinha do palco, não era alucinação, ela estava mesmo ali, passeando de mãos dadas comigo com a carinha mais inocente do mundo. 
Resisti à vontade de responder “Vai perguntar pra sua mãe” e tentando ficar calma e disfarçar o rosto vermelho perguntei de volta “Onde você escutou isso, princesa?”.
“Na televisão”, respondeu ela, alheia ao meu constrangimento.
Crianças na primeira infância, às vezes, nos colocam em cada situação inusitada que dá vontade de enfiar a cabeça no primeiro buraco de asfalto que encontrar, mas vamos lá, não posso decepcionar e nem traumatizar a garota. 
Fiz cara de foca displicente e respondi: “É quando alguém explode de alegria”.
Foi o que eu achei mais adequado no momento e graças a Allah ela se deu por satisfeita e simplesmente concluiu: “Ah, sei, quenem quando o tio te deu aquele celular novo, né?”.
Pois é!

Testemunha de Jeová

Meu pai era muito espirituoso e sempre que tinha oportunidade fazia uma graça.
Um dia perguntaram pra ele qual era sua religião. Muito sério ele disse que foi testemunha de Jeová.
Diante da reação de espanto da pessoa com quem conversava ele completou: “É sério eu fui testemunha no casamento do meu irmão...”
Pra quem não sabe o irmão dele se chamava Jouval.
Taí a foto da cerimônia pra confirmar o acontecimento.

Gostou? Ainda não acabou...

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