12 de Agosto

Hoje seria o aniversário do meu pai. Sei que agora ele está no céu, pois foram muitos anos de sofrimento, conversão e oração do terço e Nossa Senhora veio buscá-lo num sábado porque não quis que ele sofresse nem mais um dia. Para quem não sabe Nossa Senhora do Carmo prometeu a São Simão Stock que quem usasse o escapulário e tivesse uma vida santa de oração Ela iria no primeiro sábado após sua morte resgatá-lo do purgatório.

Esta letra da música "ME ESPERA" que o Silvinho Zabisky escreveu pra sua irmã traduz um pouco o que sinto. (Não consigo dizer mais nada).

Desligue a rádio Beatitudes e clique AQUI para ouvir e baixar a música.

ME ESPERA

Pelas vezes que a gente brincou e chorando de rir divertiu

Pelas vezes que a brincadeira a sala de casa alegrou.

Pelas vezes que a gente brigou e de mal por dois dias ficamos

Pelas vezes que nós apanhamos por causa, nem me lembro mais.

Pelas vezes que fomos herói um do outro

E choramos nossas despedidas

Me espera... me espera…

Pela vez que o teu pé decidiu nenhum passo neste mundo mais dar

(foi quando ele amputou a perna devido à trombose)

Pela vez que a tua coroa caiu.

Pelas vezes que os furos te entraram

(devido às inúmeras injeções e operações)

e as estradas nos distanciou,

(ele ficou internado por 8 meses em outra cidade)

Pela última lágrima seca que rolou.

Pela vez que no teu sofrimento eu arranquei

Um sorriso aguado de você.

(mesmo na dor ele nunca perdeu o bom humor)

Me espera... me espera.

Me espera, me espera aí no céu, me espera

"Tá" faltando eu carregar um pouco mais de cruz

Pra poder chegar aí até aonde você "tá"...

Espera, espera eu combater meu bom combate

Espera, espera eu encerrar minha carreira

Espera, espera a hora certa pra eu guardar a minha fé.

Enquanto isso eu vou cantando

E tocando violão.

Quando a bruxa está solta

Parece que desgraça pouca é bobagem, quando a coisa desanda é pra arrasar. Estava indo tudo muito bem, bom demais, tanto que eu já estava quase preocupada, pois quando a esmola é muita, é normal o santo desconfiar. Não deu outra, acordei às 5 da manhã com meu marido dizendo que sua irmã ligou pra contar que a tia deles “mór-reu”. Estava doente e morreu, simples assim.

Ainda meio sonolenta fui levantar e senti uma forte dor no peito, que aumentava de intensidade a cada leve movimento. Apertei, cutuquei no local da dor e senti que não era agora que teria um infarto: a dor era localizada no osso e não dentro do tórax. Busquei pela memória, agora já bem acordada e me lembrei de que no dia anterior havia feito muito esforço separando mais ou menos uns 200 k de chumbadas (não sei se já contei que minha mãe vende material de pesca). Claro que peguei de 10 em 10 k, mas pra quem esteve nos últimos meses levando uma vida mais do que sedentária foi o suficiente pra que meu “lindo corpinho” reclamasse. Agradeci a Deus por ser só isso, afinal acho que essa dor não é "fatalmente matante", passei um cataflan e colei um adesivo de salompas de cheiro irritante. Em seguida o “maisquetudo” foi pro velório (em outra cidade) e eu fiquei chateada e com muita dor, mas fui arrumar umas coisas que estavam em desordem.

Mais tarde tocou o celular e era ele: “Ai, torci o pé e tá muito inchado”! Putz, pensei, manda tua mãe cuidar dessa *****. Normalmente sou mais compreensiva, mas, fala sério, meu peito estava explodindo e eu trabalhando, o que eu poderia fazer para ajudá-lo e ainda nessa distância? Claro que não expressei meu pensamento, apenas ouvi e aconselhei procurar um médico ou pelo menos uma farmácia.

Desliguei o celular e passei o resto do dia injuriada, felizmente todo esse transtorno não mudou minha teoria de que a vida é bela, ô se é.

Reforma de móvel antigo

Era um pedaço de estante velha

Passei tinta látex branca

E depois misturei um pouco de tinta de tecido verde na própria lata de látex, pintei e lixei um pouquinho para parecer desgastado, como pátina.

Envernizei e virou uma prateleira para quarto novinha.

Pessoas inteligentes

Numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com
um pobre coitado.
Diariamente eles ofereciam a ele a escolha
entre 2 moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2.000 REIS.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros lhe perguntou se não havia percebido que a moeda maior valia menos.
'Eu sei, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.'

Pode-se tirar várias conclusões dessa narrativa.
A 1ª: Quem parece idiota, nem sempre é.
A 2ª: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A 3ª: Se vc for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante é:
A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
O que importa não é o que pensam de nós, mas, quem realmente somos.
O maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o idiota, diante de um idiota que
banca o inteligente.

Roberto Carlos a 300 km por hora

Desde que descobri a “arte de navegar na internet” eu me apaixonei pela leitura de blogs. Penso que pulei a fase de ficar horas à fio em sites de relacionamento e virei blogueira de cara. Gosto de ler blogs dos mais diversos temas, com assuntos que vão desde diários pessoais com gifizinhos coloridos e brilhantes até blogs ecológicos e outras coisas classificadas de “mais sérias” (como se pra uma menina de 13 anos o diário dela não fosse a coisa mais séria do mundo).
Nessas andanças encontrei uma raridade tirada do fundo do baú: o download de um filme de 1971 com o Roberto Carlos, meu grande ídolo na época e do qual ainda sou fã, embora eu esteje atualmente num momento “agrogirl” onde a maioria das músicas que escuto são do Bruno e Marrone.
Mas o filme em questão conta a história de Lalo (Roberto Carlos), que trabalha numa revenda de veículos de propriedade do corredor Rodolfo (Raul Cortez). Ajudado por seu mecanico Pedro Navalha (Erasmo Carlos) consegue correr e vencer, com o carro de Rodolfo Lara, um protótipo Avalone.
No filme aparece as imagens de Interlagos na largada de uma das provas da copa Brasil de 1971, as cenas com um Dodge Charger na cor laranja e alguns carros como a Lola T-70 amarela de Wilson Fittipaldi, a Lola T-70 laranja de Norman Casari, a Lola T-210 de Emerson Fittipaldi, o Porsche 908, um protótipo AC e o primeiro Fúria.
É um filme para todos que gostam de velocidade ou são fãs do Roberto Carlos, independente de ter vivido na época ou não.
Veja um trecho do filme:

Créditos: Blogalize já e Arapa Rock Motor

Café Mania

Interessante a fotinha de apresentação do Café Mania, a mais nova febre do orkut. Na verdade é um joguinho viciante preparado especialmente pra tirar "dinheirinho de verdade" dos bolsos dos navegadores compulsivos de internet. Como passa-tempo é válido, mas há de se tomar cuidado pra não cair na tentação de gastos sem propósitos. Eu confesso que adicionei o jogo e brinco de ser dona de restaurante, mando e recebo presentinhos e até vou nos cafés dos amigos temperar seus pratos, mas só adquiro itens que se ganha com pontos do próprio jogo. O que é conquistado tem muito mais valor do que o que é comprado, mas quem quiser gastar seu próprio dinheiro, fique a vontade, pois é você quem sabe como foi ganho. No meu eu dou valor.