"Guarde somente as coisas que você gosta, materiais, emocionais e espirituais."



O cãozinho

Eu havia terminado de fazer o almoço e sobrara um tempinho antes do mais-que-tudo chegar, então resolvi fritar umas batatas. Ele adora batata frita e bife acebolado, simples assim e cheio de colesterol. Sou adepta da comidinha mais light, porém hoje resolvi abrir uma exceção pra agradá-lo. Olhei na geladeira só havia duas batatas já murchas, então saí pra ir ao mercado aqui pertinho para comprar outras mais fresquinhas.
Ao sair no portão escutei o latido de um cãozinho, num tom de choro suplicante. É os animais se comunicam emitindo sons e embora as sílabas pareçam iguais e repetitivas, a tonalidade, a entoação, ritmo e intensidade demonstram situações diferentes de medo, raiva, alegria e outros sentimentos que pensamos só existir em seres humanos.
Eu já não disse aqui que animal também é gente? É uma frase meio contrária, mas que uso para dar ênfase a algumas virtudes deles como sensibilidade, amizade, fidelidade, etc... Qualidades e princípios que alguns humanos deixaram de exercitar.
Prestando um pouco de atenção logo percebi que o pedido de socorro vinha de dentro de um carro estacionado em frente de casa, no sol e com os vidros todos fechados.
Um cãozinho estava trancado dentro daquela lata velha do automóvel desgastado pelo tempo, quase torrando no calor abafado, como que assando dentro de um forno...  e nem sinal do dono.
Cheguei mais perto e notei o quanto era lindo o filhotinho, branco e preto, de orelhas enormes e pelo médio, língua de fora e suando muito. Cães transpiram pela língua, ou você não sabia?
Tentei abrir a porta do carro, estava trancada por dentro, chamei o frentista do posto ao lado e ele não sabia quem havia estacionado ali, mas me lembrou da história que assistimos na tv onde um pai esqueceu o filho pequeno no banco de trás do carro e a criança acabou morrendo.
Ele forçou a ventarola (para os mais novos: ventarola é aquele vidrinho pequeno que fica ao lado do vidro da porta dos carros mais antigos) e ela se abriu deixando sair um pouco do ar quente e refrescando um pouco o interior do veículo. O filhote parece ter sorrido abanando o rabinho.
Procuramos pelo dono e nada ainda dele aparecer, fiquei revoltada e tentando conter a indignação, coloquei a mão por dentro do vidro alcançando a maçaneta interna. Consegui abrir a porta, decidida a acabar com o sofrimento do bichinho, peguei uma vasilha, coloquei água e dei pra ele beber. Ele tomou quase tudo, ás pressas. Notei que ele ficou bem, encostei a porta do carro deixando o vidro entreaberto e fui “cuidar” das batatas que até então havia me esquecido.
Depois de algum tempo, lá de casa pude escutar o barulho do carro funcionando, não me contive e saí no portão.
De dentro do carro um casal e três ou quatro crianças me olharam com cara de poucos amigos enquanto o veículo se afastava rangendo a lataria. O cachorrinho com as patas na janela do carro parecia feliz.
Eu disfarcei, dei de ombros e, rindo por dentro, imaginei que se as batatas da minha geladeira não estivessem estragadas nessa hora o cachorrinho estaria morto ou pelo menos muito desidratado.
Algumas coisas acontecem para dar prosseguimento no ciclo da vida.
Mas que tem muita gente sem noção isso tem.

A pausa na vida

Quero partilhar com vocês um texto que achei lindo e que podemos refletir sobre a Pausa em nossas vidas: “Há Pausa na Vida” texto de John Ruskin (Londres, 8 de fevereiro de 1819 – 20 de janeiro de 1900
“Na pausa não há música, mas a pausa ajuda a fazer a música”.
Na melodia da nossa vida a música é interrompida aqui e ali por “pausas’… E nós, sem refletirmos, pensamos que a melodia terminou. Deus nos envia, às vezes, um tempo de parada forçada. E faz uma pausa repentina no coral de nossa vida. Pode ser uma provação, planos fracassados, ou esforços frustrados. Mas na verdade é preciso fazer uma pausa… Mas como é que o maestro lê a pausa? Ele continua a marcar o compasso com a mesma precisão e toma a nota seguinte com firmeza, como se não tivesse havido interrupção alguma.Deus segue um plano ao escrever a música de nossa vida.
Elas não estão ali para serem passadas por alto ou serem omitidas, nem para atrapalhar a melodia ou alterar o tom. E sim para aprimorar A nossa parte deve ser aprender a melodia e não desmaiar nas “pausas”. Se olharmos para cima, Deus mesmo marcará o compasso para nós. Com os olhos Nele, vamos ferir a próxima nota com toda a clareza sem murmurarmos tristemente: “Na pausa não há música”.
Não nos esqueçamos, contudo, de que “ela ajuda a fazer a música”. Compor a música da nossa vida é geralmente um processo lento e trabalhoso. Com paciência, Deus trabalha para nos ensinar! E quanto tempo Ele espera até que aprendamos a lição! Lembre-se, a pausa não dura muito, é apenas um tempo suficiente para que você se renove e continue… Ela apenas serve para continuar a música!!! Olhe melhor a sua volta… Viva a Vida! Pare! E aceite a pausa, você merece ser mais amado e amar, sonhar, sorrir, cantar e ser feliz, muito mais feliz!!!

Nem tudo é festa para todo mundo


Muita gente não gosta do Natal porque é a época que sente mais a ausência de entes queridos que se foram e nunca se está suficientemente preparado para a ausência de pessoas amadas.
Ocorre uma dissonância entre a experiência de tristeza que se vive e todos os estímulos externos que de alguma maneira dizem que você deve estar alegre.
Esse luto pode ser a dor que vivemos diante da perda de um ente querido, ou, em um nível possivelmente menor, por uma demissão no trabalho, uma transferência ou um divórcio.
Cada pessoa expressa a dor à sua maneira. A intensidade do luto não só depende da natureza do objeto, como também do valor que lhe atribuímos.
Choro, raiva, aflição, desespero, solidão, culpa, negação ou até alívio são sentimentos normais e saudáveis que aparecem quando uma pessoa nos deixa para sempre. Fazem parte do processo curativo das feridas emocionais.
Trata-se de uma forma de adaptação que segue um processo de desapego, de despedida de alguém que se foi.
Um processo de luto saudável pode levar um par de anos e passa por uma série de fases. Primeiro a confusão, depois raiva e negação, depressão, e finalmente a superação.
Se dura  mais tempo, os especialistas passam a considerá-lo um luto patológico, de acordo com a vulnerabilidade do paciente e o grau de apego.
Quando a perda é repentina é normal sentir-se deslocado, perdido, ao passo que quando alguém morre lentamente é possível fazer o luto antecipadamente.
Uma em cada seis pessoas que perdem um familiar desenvolve uma depressão no ano seguinte. O melhor é normalizar a situação e tentar fazer com que o ausente continue ocupando um lugar na família, ainda que seja de outra maneira.  
Não existe uma recomendação única: há pessoas que viajam para não reviver essas situações traumáticas. Pode ser uma fuga ou uma adaptação a essa situação.
Às vezes é necessário recorrer aos grupos de ajuda mútua, com a participação de profissionais da saúde para complementar outros tipos de tratamento, mas deve-se  evitar o abuso de medicamentos, porque pode levar a pessoa entristecida a cair em uma armadilha: anestesiar os sentimentos que formam parte das reações humanas e precisam ser sentidos.
Cada pessoa acaba encontrando a “sua” maneira de administrar essa perda, entretanto fica um alerta: “Que se proíbam o anúncio de ‘volte para casa, volte para o Natal!’
Afinal todos nós temos alguém que não voltará para o Natal”.

Única forma de salvar o planeta


O amor é um aprendizado

Como diz o poeta, "Amar se aprende amando..."
Você já reparou que as pessoas que vivem a procurar o amor perfeito perdem a chance de conhecer pessoas e amar? 
Isso mesmo: enquanto buscamos a perfeição, deixamos de viver. 
Na tentativa de ser o pai perfeito, não abraçamos nossos filhos tanto quanto poderíamos. 
Enquanto tentamos ser os profissionais perfeitos, vivemos preocupados e estressados. 
Nessa loucura de sermos sempre a pessoa ideal, desperdiçamos os momentos mais importantes da nossa existência. 
E, você, tem se permitido viver?

Gostou? Ainda não acabou...

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