Domingo saí com o
maridinho para tomar um sorvete e levamos minha mãe e meu filho.
Quando vínhamos voltando escutamos
um barulho na traseira do carro e meu filho falou que era bom parar. Descemos e
vimos que o escapamento tinha caído, ficando preso pela ponta, arrastando no
asfalto. Provavelmente consequencia das pescarias anteriores, onde passamos por estradinhas bem (mal) conservadas.
O Rodrigo alertou para não
colocarmos a mão porque devia estar quente, meu marido pediu uma toalha, entrou
embaixo do carro e ficou analisando o estrago por uns bons minutos, depois tentou
tirar um parafuso, sem muito êxito, afinal não tinha nenhuma chave, apenas um
alicate da caixa de pescaria que carrego no porta-malas.
Imaginei que isso ia
demorar um bom tempo, mas era domingo, meu filho e minha mãe estavam com a
gente e eu estava tranquila.
Meu filho me pediu água,
tomou uns goles, ia passando uma amiga dele que parou pra conversar; vi que ele
estava distraído, maridinho não estava resolvendo o caso e então eu pedi pra
olhar o estrago.
Deitei embaixo do carro e
vi que o silenciador do escapamento estava pendurado em uma borracha, tipo
coxinho, presa somente por uma trava. Peguei o alicate e desentortei a trava,
tirando a peça solta.
A menina que conversava
com o meu filho, ao ver a cena disse, pra ele: “Nossa! Sua mãe é do mal”. - Não, moça, eu sou do Bem.
Todos
riram e fomos pra casa sem escapamento.
No trajeto os dois vinham
fazendo graça com o novo som do carro, mas estraguei a festa dizendo que no dia
seguinte o “possante” ia pra oficina pra conserto.
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