No mundo de hoje onde as leis
e a sociedade se tornaram mais permissivas os pais acabaram ficando sem parâmetros
para educar seus filhos. Nesse contexto se não somos condescendentes recebemos
o título de tiranos, de maus pais.
Um exemplo bem comum está
diante dos nossos olhos, basta olhar feio para uma criança e ela prontamente
ameaça, “vou chamar o conselho tutelar” “eu conheço meus direitos”.
Seria cômico se não fosse
preocupante.
Por conta dessa alteração de valores
o Estado agora se vê numa situação onde é preciso tomar atitudes radicais.
Na noite do dia 17 de junho
de 2015 os deputados da comissão especial que aprecia a Proposta da Emenda
Constitucional (PEC) 171 aprovaram o relatório da matéria referente à redução
da maioridade penal.
É sempre assim, quando não se
educa acaba penalizando.
Estamos numa situação onde é
ser preciso tomar atitudes pra conter o problema que se formou principalmente
com o uso de jovens no tráfico organizado, porém eu acredito que uma atitude
radical e imediata não seria a solução para o problema que vem se instalando ao
longo de décadas.
Um problema difícil não se
resolve com soluções fáceis.
Agora eu pergunto como
encontrar o equilíbrio?
Sim, porque é necessário um equilíbrio
estipulado pelos pais e responsáveis para que os filhos se tornem homens e
mulheres seguros e preparados para a vida.
Se não tiverem limite não
saberão até onde podem se arriscar, se situar e podem ter certeza que eles
mesmos estão procurando esses limites, nos questionando e depois nos provocando
no sentido de que soltemos um pouco mais as rédeas e esperando que tenhamos
firmeza nos “nãos”.
Independente de termos leis
que os irá punir ou não o que precisa acontecer é um maior comprometimento dos
pais para que essas leis não precisem ser cumpridas.
Acredito que uma boa dica é
que os pais façam as coisas com os
filhos e não para os filhos.
Assim poderão ensinar, aprender
e ao mesmo tempo criar vínculos de amizade, cooperação e confiança.
Dessa forma no futuro nunca irão
precisar recorrer a atitudes extremistas para consertar o que houve de errado.
Veja aqui as 18 Razões para NÃO redução da maioridade penal
Veja aqui as 18 Razões para NÃO redução da maioridade penal