Minha paixão por animais vem de longa data e acredito que tenha sido influência do meu pai.
Ele tinha criações de passarinhos numa época em que era normal criá-los em gaiolas, inclusive nas horas de folga ele mesmo fabricava as tais gaiolas. Hoje isso é inconcebível, mas há 30 anos era muito comum.
Ele também sempre me apoiava quando era pra trazer um bichinho fofinho (e outros nem tanto) pra casa, contrariando a minha mãe que no final era quem acabava ficando com a pior parte, que era cuidar do zoológico que acabava virando minha casa. Entre periquitos australianos e canários, cachorrinhos e gatos, um dia me apareceu um porquinho.
A sua distinta mãe havia morrido e o porco-bebê ficou guachinho*. *Modo de falar aqui no pantanal quando um animalzinho fica órfão.
Meu pai, todo penalizado com o destino do pobre porquinho trouxe-o pra casa, me explicou que tinha que colocá-lo enrolado num pano porque estava uma noite muito fria. Eu, que na época era criança, obedeci, claro, dei mamadeira pro bichinho, enrolei-o num pano e tratei de colocá-lo dentro de um balde pra que ele não fugisse.
Na manhã seguinte, meu pai, que sempre levantava mais cedo e foi ver o filhotinho.
Encontrou o porquinho durinho, mortinho da silva.
O que aconteceu... o que não aconteceu..., acabaram descobrindo que eu enrolei, sim, o porquinho num pano, mas no primeiro pano que eu havia encontrado, um pano de chão molhado.
O porco morreu de frio. Que dó!!!
Na manhã seguinte, meu pai, que sempre levantava mais cedo e foi ver o filhotinho.
Encontrou o porquinho durinho, mortinho da silva.
O que aconteceu... o que não aconteceu..., acabaram descobrindo que eu enrolei, sim, o porquinho num pano, mas no primeiro pano que eu havia encontrado, um pano de chão molhado.
O porco morreu de frio. Que dó!!!
0 comentários:
Postar um comentário