"Guarde somente as coisas que você gosta, materiais, emocionais e espirituais."



As mulheres são fantásticas

A mãe e o pai estavam assistindo televisão quando a mãe disse:
- Estou cansada e já é tarde,vou me deitar !!!
Foi à cozinha fazer os sanduíches para o lanche do dia seguinte na escola, passou água nas vasilhas das pipocas, tirou a carne do freezer para o jantar do dia seguinte, confirmou se as caixas de cereais estavam vazias, encheu o açucareiro, pôs tigelas e talheres na mesa e preparou a cafeteira do café para estar pronta para ligar no dia seguinte.
Pôs ainda umas roupas na máquina de lavar, passou uma camisa a ferro, pregou um botão que estava caindo. Guardou umas peças de jogos que ficaram em cima da mesa, e pôs o telefone no lugar. Regou as plantas, despejou o lixo, e pendurou uma toalha para secar. Bocejou, espreguiçou-se e foi para o quarto. Parou ainda no escritório e escreveu uma nota para a professora do filho, pôs num envelope junto com o dinheiro para pagamento de uma visita de estudo e apanhou um caderno que estava caído debaixo da cadeira. Assinou um cartão de aniversário para uma amiga, selou o envelope, e fez uma pequena lista para o supermercado, colocou ambos perto da carteira.
Nessa altura, o pai disse lá da sala:
- Pensei que você tinha ido se deitar.
- Estou a caminho - respondeu ela. Pôs água na tigela do cão e chamou o gato para dentro de casa. Certificou-se de que as portas estavam fechadas. Passou pelo quarto de cada filho, apagou a luz do corredor, pendurou uma camisa, atirou umas meias para o cesto de roupa suja e conversou um bocadinho com o mais velho que ainda estava estudando no quarto. Já no quarto, acertou o despertador, preparou a roupa para o dia seguinte e arrumou os sapatos. Depois lavou o rosto, passou creme, escovou os dentes e acertou uma unha quebrada. A essa altura o pai desligou a televisão e disse:
-Vou me deitar.
E foi. Sem mais nada.
(Carlos Drummond de Andrade)

Como diz o Rafael

Um relacionamento depende de duas coisas: Beleza e Paciência.
Se der certo, Beleza. Se não der Paciência!

Inconvenientes

Algumas pessoas nascem com o dom da inconveniência, outras adquirem com o passar dos anos, mas nenhum deles são vistos com bons olhos por aqueles que os cercam.
Eu não sei se estou ficando velha e ranzinza, mas ultimamente me sinto incomodada quando invadem meu espaço, tiram minha privacidade ou não percebem que os outros não gostam das mesmas músicas que eles principalmente em volume muitos decibéis acima do que pode suportar o ouvido humano.
Estes dias assisti uma reportagem onde moradores de apartamentos reclamavam dos barulhos da vizinhança. Porém esta não é uma regalia de habitantes das grandes cidades.
Hoje mesmo eu teria saído do sério se não tivesse saído de casa.
Já não basta a semana toda agüentando os ruídos sonoros (não é redundância, lógico que existe ruído sonoro, barulho, e também ruído visual, excesso de elementos em uma imagem), provenientes da oficina mecânica e do posto de gasolina ao lado, desta vez o exagero imperou.
Daqui de casa o som que chegava através das paredes lembrava uma festa de peão e o sábado que deveria prometer paz e descanso se tornou um suplício. O lavador do posto em plena atividade, motores em alta rotação, frentistas e borracheiros animados numa conversa sem fim, de repente chega um aparecido (adjetivo e não nome próprio) com o som do carro no último volume, porta-malas aberto e o bate-estaca, aquele tum-tum-tum, causador de danos irreversíveis no ouvido de qualquer ser humano, a mil.
Fazer o que?
Com minha cabeça já latejando e meus tímpanos em estado lastimável, larguei tudo e "vazei" pra beira do rio.

Amar é...

Amar é...
Quando ele só tem grana pra um sanduíche e traz para repartir comigo; e eu dou apenas uma mordidinha porque sei que o sanduíche gostoso só dava pra ele.
Eliane Maria

Alzheimer

Meu pai está com Alzheimer. 
Logo ele, que durante toda vida se dizia 'o Infalível'. Logo ele, que um dia, ao tentar me ensinar matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no teto. Logo ele que repetiu, ao longo desses 54 anos de convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: esternocleidomastóideo.
O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que ele esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer.
Aliás, fico até mais tranqüilo diante do 'eu não sei ao certo' dos médicos; prefiro isso ao 'estou absolutamente certo de que.....', frase que me dá arrepios.
E o que fazer... para evitarmos essas drogas?
Como?
Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das idéias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afetados pela idade e pela vida 'bandida'.
Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis como o meu pobre pai; não cheguem ao topo, nunca, pois dali só há um caminho: descer. Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente as nootrópicas), mas correndo atrás dos vazios e lapsos.
Eu não sossego enquanto não lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos.. Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.
Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades: 7 de cada 10 doentes nunca ligaram para essas 'bobagens' e viveram vidas
 medíocres e infelizes - muitos nem mesmo tinham consciência disso.
Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro. Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha? Hum...Preocupante) . Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade. Parodiando Maiakovski, que disse 'melhor morrer de vodca do que de tédio', eu digo: melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.

Dicas para escapar do Alzheimer:

Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.
Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a 'aeróbica dos neurônios', é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro.
Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando- se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. 

Tente fazer um teste:
- use o relógio de pulso no braço direito;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente; (vi na China o pessoal treinando isso num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes; (conheço tanta gente que só quer comer a mesma coisa)
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho.
A proposta é mudar o comportamento rotineiro!
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro. Vale a pena tentar!
Que tal começar a praticar agora, trocando o mouse de lado?
FAÇA ESTE TESTE E PASSE ADIANTE PARA SEUS (SUAS) AMIGOS (AS).
'Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça nunca de agradecer a Deus' 

Sucesso para você!!!
Roberto Goldkorn, psicólogo e escritor.

Enquanto isso no japão...

Porque não fazem as casas do mesmo material?

 Do site Bobagento.

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